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Em um ambiente de segurança psicológica, todos sentem que podem perguntar, opinar, questionar, criticar, apontar erros e acertos, sem julgamentos Crédito: Pixabay
LIDERANÇA

Como construir a segurança psicológica também no trabalho híbrido

Em um ambiente de segurança psicológica, todos sentem que podem perguntar, opinar, questionar, criticar, apontar erros e acertos, sem julgamentos

Por Soraia Yoshida 18/04/2021

Antes de escrever “Questions are the Answer: A Breakthrough Approach to Your Most Vexing Problems at Work and In Life”, o guru da inovação Hal Gregersen entrevistou mais de 200 lideranças das áreas de manufatura, tecnologia, educação, iniciativas sociais e governo para “encontrar a pergunta certa”. Ele seguia os preceitos de Peter Drucker, de quem era fã. “Pois existem poucas coisas tão inúteis, senão perigosas, quanto a resposta certa para a pergunta errada”.

A abordagem de fazer perguntas para revelar falsas suposições e encontrar caminhos produtivos está diretamente ligada ao processo criativo. Para Gregersen, ser capaz de responder “eu não sei” colocava as pessoas em uma posição vulnerável. “Mas é o ponto de partida para o insight”, explicou em seu TED em 2014.

Mas fazer perguntas é parte da cultura da maioria das empresas? Não muito. Na busca pela fórmula para criação do “time perfeito”, o Google criou o Projeto Aristóteles, que concluiu, entre outros pontos, que a segurança psicológica era um elemento central para o sucesso do experimento. O Projeto Aristóteles mostrou às pessoas no Google que ninguém quer fazer “cara de trabalho” no escritório (isso foi em 2016, muito antes da pandemia), deixar sua personalidade em casa. Para se sentir “psicologicamente seguro”, cada um tem que sentir liberdade para compartilhar coisas que assustam, sem medo de recriminações. E não se concentrar apenas em eficiência. Trabalho tem que ser mais do que apenas trabalho.

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