Todo mundo que trabalha com RH deve estar se sentindo entre dois martelos que batem sem parar: de um lado, as empresas que querem os funcionários de volta ao escritório o mais rápido possível; do outro, os colaboradores que entenderam que é possível trabalhar em casa e ter ganhos em qualidade de vida e produtividade, graças à flexibilização do trabalho. Na disputa está a cultura da organização. As lideranças de Recursos Humanos enfrentam mais essa maré de mudança, de tentar acomodar, adaptar ou repensar a cultura para o modelo híbrido de trabalho.
Acha pouco? A disputa está apertada e fica difícil prever para onde vai o pêndulo. Os chamados trabalhadores do conhecimento – aqueles que usam habilidades de comunicação de alto nível para trabalhar de forma independente e colaborativa para realizar tarefas complexas, geralmente usando tecnologia – estão refazendo suas escolhas de vida e deixando empresas com as quais não sentem mais afinidade de valores para trabalhar por conta ou simplesmente mudam para outra empresa. Great Resignation, todos já ouvimos falar. Para reter e atrair talentos, as companhias estão se mostrando mais flexíveis, desenvolvendo melhores experiências do colaborador. O problema é que estão deixando o trabalho pesado, que é reimaginar e reinventar a cultura organizacional, para depois.
Para essas lideranças que estão postergando, pesquisas como “Culture in a Hybrid World”, publicada recentemente pelo Gartner, servem para justificar seu ponto de vista: de que sem a presença dos funcionários diariamente no escritório, tomando cafezinho e conversando nos corredores, não há cultura que aguente. O estudo aponta que apenas 24% dos trabalhadores do conhecimento que estão no sistema híbrido ou remoto dizem se sentir conectados à cultura de sua organização.
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