Em uma organização com uma cultura orientada para as pessoas, não existe a ideia de retribuir a lealdade de um colaborador com um emprego permanente. Para os grandes talentos, o mercado está sempre aberto e as empresas têm que se mostrar capazes de atrair e, principalmente, reter talentos para sobreviver em um ambiente que está continuamente mudando. Estamos falando de convencer pessoas talentosas de que serão valorizadas, terão flexibilidade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e oportunidades para desenvolver suas habilidades e crescer nesse processo.
Os números comprovam que os talentos estão em movimento, com ou sem pandemia. Ainda que a disrupção causada pela chegada da Covid-19 tenha aumentado consideravelmente os dados de desemprego, acelerou a digitalização de processos e estruturas nas empresas. Principalmente nas áreas de TI, Data Analytics e IA, não está fácil achar – e segurar – desenvolvedores, cientistas de dados e C-levels de alta capacidade. Uma pesquisa aponta que, pelo menos nos Estados Unidos, em cada três millennials planejam deixar seus empregos assim que pandemia estiver controlada, em grande parte porque estão insatisfeitos com a cultura corporativa que levou muita gente ao burnout durante o trabalho remoto. No Brasil, a disputa também acontece, até porque existe um movimento de empresas estrangeiros contratando profissionais brasileiros para sua força de trabalho distribuída. Existe ainda a questão do turnover, que custa às companhias aproximadamente US$ 680 bilhões somente nos EUA.
No processo de recrutamento e seleção, o nome e a reputação contam a favor ou contra uma empresa. Do ponto de vista do candidato, os rankings como Great Places to Work (GPTW) e Top Employers ajudam a definir, até porque incluem atualmente fatores como diversidade e sustentabilidade. Mas juntamente com isso devem vir desafios e a possibilidade de crescimento para estimular o profissional. “Ninguém quer assumir uma cadeira para fazer a manutenção daquilo que já está funcionando bem. O profissional quer sentir que ele é relevante, ter participação, então tem muito essa questão do desafio, do momento vivido pela empresa, se está em transformação e antenada a novas tendências”, afirma Mario Custódio, Diretor da Área de Executive Search da consultoria Robert Half.
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