O futuro do trabalho precisa ser, na verdade, uma reflexão sobre o hoje, diz Chris Hyams, CEO do Indeed. É preciso resgatar os "excluídos" pela tecnologia e promover diversidade
Ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, dificultarão conseguir um emprego como redator iniciante, por exemplo, e os carros autônomos não apenas deixarão cerca de 4 milhões de motoristas desempregados, como provavelmente dizimarão o setor de seguros de automóveis. Quem diz é Chris Hyams, CEO do Indeed, entrevistado por Ellen McGirt, editora sênior da Fortune, no palco da SXSW 2023.
Apesar de pintar um cenário meio apocalíptico para determinadas funções, ele prefere olhar para as habilidades transferíveis que as pessoas têm, que as habilitam para fazer outros tipos de trabalho.
Um problema que a Indeed está tentando resolver. Para evitar que as pessoas caiam em um limbo de desemprego, que pode durar muito mais tempo do que durou em profundas mudanças anteriores da economia, como a da troca do vapor pela eletricidade.
O futuro do trabalho precisa ser, na verdade, uma reflexão sobre o hoje, diz Hyams. Podemos acreditar que muitas pessoas serão marginalizadas, mas, também, poderemos resgatar esses “excluídos” da revolução digital e estimular uma nova equidade e um novo modelo de trabalho mais humanizado e inteligente.
O executivo defende haver uma “obrigação coletiva” de educar as pessoas sobre o uso das tecnologias. E de os técnicos construírem e adaptarem novas ferramentas em termos humanos, não apenas considerando resolver problemas, ignorando todos os impactos.
“Negar ou limitar o uso da tecnologia é simplesmente negar às pessoas novas possibilidades de trabalho mais gratificantes”, diz ele. Hyams enxerga a “Grande Renúncia” como “Grande Realização”, com trabalhadores buscando mais empregos que podem não incluir suas habilidades essenciais. “As pessoas estão buscando significado de novas maneiras, e isso está causando disrupção”, disse ele.
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