Mais do que a discussão sobre “quando” seria o melhor momento para retomar a vida no escritório (com um grande “se” em muitos casos), a questão que ainda atrapalha a organização das empresas é “como”. Uma plataforma vai controlar os dias e horários em que cada colaborador vai aparecer para trabalhar? Ou será uma questão em que os líderes de cada time poderão resolver e apenas comunicar? Todos terão mesa ou será um esquema de escritório compartilhado?
Tantas perguntas, algumas ainda sem resposta. No estudo do Gartner HR Practice sobre como fica o trabalho em 2022, os autores apontam que a complexidade de gerenciar uma força de trabalho híbrida levará algumas empresas a exigir o retorno de todos ao escritório. Diante das pesquisas que apontam uma relutância em boa parte dos profissionais de voltar ao modelo pré-pandemia – alguns até preferem mudar de emprego caso não possam continuar trabalhando de casa – a estratégia de obrigar as pessoas não parece nada inteligente. “As organizações que implementam um retorno difícil ao escritório descobrirão rapidamente que os desafios que estavam enfrentando se deviam a outros fatores subjacentes. Exigir que os funcionários retornem ao escritório apenas exacerbará ainda mais as taxas de rotatividade”, escreve Brian Kropp, chefe de Pesquisa da Prática de RH do Gartner. Alegar que o desempenho dos negócios foi ruim, que a cultura organizacional está sob risco ou mesmo que funcionários podem estar se aproveitando da distância para ter mais de um emprego podem parecer legítimos. Mas se a empresa pertence a uma área em que a concorrência por talentos anda forte e que quer construir uma empresa mais resiliente, melhor seria mudar de tom.
A verdade é que empurrar com a barriga uma decisão que afeta todas as pessoas da empresa é uma péssima estratégia. Para começar, pode-se fazer duas perguntas:
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