As empresas que buscam construir uma força de trabalho altamente qualificada para enfrentar o período pós-pandemia e surfar nas oportunidades que podem vir pela frente precisam ter em mente uma palavra: requalificação. Seja para formar futuras lideranças (upskilling) ou para redirecionar esforços, com novas frentes (reskilling), esse investimento na força de trabalho será uma maneira de competir com a concorrência, que também está atrás de gente talentosa e preparada, e de suprir a falta de profissionais capacitados. Seja um ou outro, é vantagem competitiva.
No levantamento “Total WorkForce Index”, do ManpowerGroup, os dados apontam que o aumento da demanda global de contratação excede a disponibilidade de candidatos qualificados – especialmente no setor de Finanças e TI, este último com desemprego inferior a 1%. Dos 76 mercados pesquisados, o Brasil aparece em 61° lugar. A taxa de desemprego do Brasil terminou 2020 em 13,9%, com a média mais alta desde 2012. O impacto da Covid-19 fez com que muitas empresas paralisassem as contratações e não investissem em programas de qualificação. Sem reskilling e nem upskilling, com empresas estrangeiras contratando por aqui, a conta da mão de obra qualificada não tem como fechar. “A falta de habilidades técnicas é nosso grande desafio e o maior gargalo que existe no Brasil”, disse Nilson Pereira, presidente da ManpowerGroup no Brasil.
Em outra pesquisa realizada nos Estados Unidos, 84% dos entrevistados afirmaram que as iniciativas de qualificação os ajudaram a conseguir empregos ou posições melhores, sendo que 53% relataram aumento de salário. Uma das explicações para esse cenário é que as empresas estavam investindo em qualificação e requalificação em um ritmo muito mais lento que a transformação digital exigia. E, com a chegada da pandemia, essa diferença ficou mais óbvia: tudo mudou, o ritmo da digitalização ficou mais acelerado, a automação chegou mais cedo em alguns setores e os trabalhadores não estão prontos – nem para serem promovidos ou mudar de tarefa.
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