Futuro do trabalho: como manter a cultura e o engajamento

Começar de novo. Quase um ano após o início da pandemia, as empresas se encontram diante da tarefa de zerar o placar. O contrato tradicional entre empregador e empregado foi anulado na pandemia e ainda está sendo redesenhado. Com o aumento da confiança que os trabalhadores colocam nas empresas vem a compreensão de que para funcionar bem para os dois lados, é melhor colocar o colaborador no centro das estratégias de negócios para ganhar vantagem competitiva. E pronto?

Não. A necessidade por distanciamento social que levou ao trabalho remoto acabou “afrouxando” a cultura e o engajamento das equipes. O escritório não acabou, mas deve evoluir, como aponta um paper de Brent Hyder, presidente e CPO do Salesforce publicado no site do Fórum Econômico Mundial. Segundo ele, a resposta está em criar e manter uma cultura que seja significativa para os funcionários, não importa onde estejam E parte disso é conquistado ao melhorar a experiência do trabalhador com tecnologia e gerenciamento adequados.

O trabalho remoto tem que ser visto como igualmente importante como aquele em que todos dividem o escritório. Na prática, isso implica reimaginar com o que se parece o trabalho remoto – que tem muito pouco a ver com o que está sendo feito agora, aponta Anne Helen Petersen, autoria do livro “Out of Office: The Big Problem and Bigger Promise of Working From Home” (Fora do escritório: o grande problema e a maior promessa de trabalhar em casa, em tradução livre).