À medida que avançamos neste segundo semestre, as organizações tentam acelerar seus processos para gerar resultados de curto prazo e, ao mesmo tempo, repensar suas estratégias em meio a um ambiente em mudança e ainda buscar novas oportunidades de negócios. Não é uma tarefa simples. Estratégia ou execução? Estratégia e execução. Os CEOs e lideranças precisam ter um direcionamento bem claro, que deve ser repassado para a toda a organização, para fazer isso acontecer no prazo e no tempo certo.
“O deus romano Janus tinha dois pares de olhos – um par focado no que estava atrás, o outro no que estava por vir. Gerentes gerais e executivos corporativos devem ser capazes de se relacionar. Eles também devem olhar constantemente para trás, prestando atenção aos produtos e processos do passado, ao mesmo tempo em que olham para a frente, preparando-se para as inovações que definirão o futuro”, escrevem Charles A. O’Reilly III e Michael L. Tushman no artigo “The Ambidextrous Organization”, publicado na Harvard Business Review em 2004. Segundo eles, esse ‘ato de equilíbrio mental” é um dos desafios mais difíceis, por isso muitas companhias não são adeptas do modelo. E, historicamente, pagaram o preço: basta ver o que aconteceu com a Kodak, que ignorou a disrupção provocada pela chegada das câmeras digitais, e com a Nokia, que dominava o mercado de smartphones, mas levou um choque com a chegada do iPhone e não conseguiu se recuperar.
O fracasso em obter inovações que levassem a novos negócios e, ao mesmo tempo, fazer melhorias constantes em uma empresa existente é tão comum que muitos estudos procuram direcionar CEOs e lideranças. No ano passado, a McKinsey entrevistou 200 organizações para descobrir que 90% dos executivos esperavam que os efeitos da Covid-19 mudassem fundamentalmente a forma como os negócios são feitos nos próximos cinco anos. Ao mesmo tempo, 75% concordaram que a crise trazida pela pandemia criará novas oportunidades significativas de crescimento, mais para alguns setores e menos para outros. E 21% disseram ter expertise, recursos e comprometimento para ir atrás de crescimento.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
As organizações estão olhando para sua força de trabalho pelas habilidades e como um ecossistema que inclui colaboradores externos.
Os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 ensinaram aos CFOs lições práticas sobre a importância da tecnologia para a resiliência e a inovação, afirma pesquisa da Rimini Street
Em um ambiente de segurança psicológica, todos sentem que podem perguntar, opinar, questionar, criticar, apontar erros e acertos, sem julgamentos
Em um ambiente de trabalho remoto ou mesmo híbrido, as equipes não estão presentes todos os dias. Como desenvolver um ambiente criativo e inovador?
A mentalidade de aprendizado contínuo é a chave para adaptar, mudar, inovar, crescer
Confiança, autonomia, comunicação, segurança psicológica, aprendizado contínuo, trabalho colaborativo: todos esses elementos entram na criação de uma equipe de alta performance. Mas a liderança tem que entender e direcionar seu tim...
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso