Acreditar no poder da colaboração para enfrentar desafios rapidamente, reduzindo ao máximo as barreiras para inovar, mudar processos, prosperar, sempre foi um dos objetivos dos programas de Open Innovation. E agora, em tempo de Covid-19, eles seguem, ajustando as velas para passar pelo mar revolto. “No mundo dos negócios, a crise do Covid-19 é uma oportunidade para parcerias benéficas entre corporações e startups”, defende Itai Green, fundador e CEO da Innovate Israel.
No mundo todo, grandes corporações têm procurado trabalhar com a comunidade de startups e parceiros para tentar resolver suas maiores dores nesse momento. Em tempos de crise, a velocidade é crucial, e quanto mais cedo as empresas agirem, melhor para todos. A indústria farmacêutica que o diga. A Roche Canadá, por exemplo, tratou logo de criar o Desafio de Inovação COVID-19. A mobilização de milhares de cientistas, laboratórios de pesquisa, companhias farmacêuticas e funcionários governamentais aponta para o desenvolvimento e testagem de mais de 50 diferentes tratamentos e vacinas contra o novo coronavírus. Além disso, uma iniciativa do Gabinete de Política de Tecnologia e Ciência da Casa Branca disponibilizou artigos e pesquisas médicas em formato para leitura, com o intuito de acelerar a análise de material já existente que poderia identificar novos caminhos na luta contra a Covid-19.
A DataRobot, liberou sua plataforma de IA em colaboração com a Amazon Web Services (AWS), dando acesso gratuito às soluções de Machine Learning automatizado e de preparação de dados Paxata para os participantes da competição Kaggle, para pesquisas relacionadas à Covid-19.
A pandemia inaugurou uma nova era de inovação urgente. A empresa de modelagem 3D CAD Crowd lançou uma competição para geração de protótipos de código aberto de objetos para espaços públicos que ajudem no combate à disseminação da doença. E a Kaspersky decidiu manter a segunda rodada do seu Innovation Hub, inclusive no Brasil, dessa vez voltado para o tema “proteção para toda a vida”, com inscrições abertas até o fim do mês.
No Brasil, a mineradora Vale, em colaboração com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, busca soluções para o combate a Covid-19 nas temáticas: “Prevenção e rastreamento de risco”, “Triagem e Diagnóstico” e “Monitoramento e Acompanhamento de pacientes”, “Cuidados intensivos”. As inscrições estão abertas a empresas, startups, instituições, universidades e até mesmo profissionais que possuem soluções para garantir maior acesso da população. Um requisito é que as soluções tenham maturidade necessária para serem implantadas em até 15 dias (a contar da aprovação) e ser de baixo ou zero custo para o usuário final. Pensando em prevenção, as soluções poderiam identificar as áreas de risco para prevenir novas contaminações e atuar na educação dos cidadãos.
A The Shift conversou com alguns gestores de programas de inovação aberta em grandes corporações. Nesse primeiro momento, a maioria dá continuidade às parcerias já firmadas, e se prepara para rever o planejamento para 2020, uma vez que as prioridades mudaram.
Outras três iniciativas estão mapeando soluções de startups para desafios relacionados ao combate ao coronavírus no Brasil, prontas para parcerias de Open Innovation: a Endeavor, a 100 Open Startups e a Abes.
Mesmo com 99% digitalizadas, pequenas e médias empresas ainda não confiam nas ferramentas digitais — e isso limita adoção de IA, inovação e crescimento. Estudo do PayPal revela as causas e os caminhos para avança
Enquanto o Google recua 0,88% e o ChatGPT cresce 71,9% em 2025, beleza, farmácia, moda e viagens já sentem o impacto de um consumidor que pesquisa por prompts, compara preços via IA e chega às lojas por meio de referrals automatizados
Com mercado de stablecoins que já ultrapassa US$ 300 bilhões e o Drex em fase de testes, o Brasil consolida sua liderança na transição para a economia tokenizada
Com a plataforma EIA, a Ajinomoto do Brasil transforma seu modelo de gestão digital e amplia a criação de valor econômico e social. Alexandre Telles, diretor da companhia, explica o conceito.
Consumidores brasileiros adotam ferramentas de comparação com IA e seguem criadores apaixonados no YouTube para decidir o que comprar
A IA Agêntica inaugura uma nova era no varejo: agentes que decidem, compram, comparam e pagam no lugar do consumidor. O desafio agora é ser visível para máquinas, não apenas humanos
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso
