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O RH e a "missão impossível" em 2023: priorizar o funcionário, disputar talentos e construir um ambiente de capacitação para o futuro disruptivo. FOTO: Getty Images/styf22
GESTÃO

RH, equilibrista de pratos em 2023

Se dizemos que, nos últimos tempos, a vida do CEO não tem sido fácil, imagine a dos gestores de talentos? Tendo que disputar profissionais em um mercado de demanda aquecida, retê-los e ainda promover um ambiente de inovação que qualifique a empresa para a tsunami digital que se avizinha nos anos seguintes?

Por Rosane Serro 09/01/2023

Após um ano em que a força de trabalho foi uma fonte de crise constante para as empresas, a gestão de talentos seguirá sofrendo movimentos tectônicos em sua estrutura no ano de 2023, em especial do lado das corporações. Elas tentarão se adaptar à realidade híbrida ou virtual, modernizando suas relações e a forma de comunicação com seus colaboradores.

Consultorias como a Andrews Partnership incluíram, este ano, a gestão de talentos como um ponto crítico a ser monitorado por seus investidores. Segundo eles, a demanda é crítica e as empresas estão se esforçando para reter os melhores, como mostrou pesquisa recente do Gartner com líderes de RH em todo o mundo, na qual 47% citaram melhorias na “experiência do funcionário” como a principal prioridade para 2023. E, dentro delas, uma maior atenção com a saúde mental.

De acordo com o levantamento feito pelo Gartner com mais de 800 líderes, são cinco as prioridades da área de RH em 2023:

  1. Eficácia do líder e do gerente;
  2. Design organizacional e gerenciamento de mudanças (esta é uma prioridade para 53% dos líderes de RH e 45% afirmam que seus funcionários estão cansados de todas as mudanças);
  3. Experiência do funcionário (44% dos entrevistados creem que suas organizações não têm planos de carreira atraentes);
  4. Recrutamento (esta é uma prioridade para 46% dos líderes de RH, e 36% dizem que suas estratégias de sourcing são insuficientes para encontrar as habilidades de que precisam);
  5. Futuro do trabalho (43% dizem não ter uma estratégia de trabalho futura explícita).

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