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As mulheres se sentem pressionadas a estarem “sempre disponíveis” para tratar de alguma questão fora do horário de trabalho Crédito: Karolina Grabowska/Pexels
DIVERSIDADE

Mulheres no trabalho: cresce estresse, esgotamento e assédio

No Brasil, burnout é o principal motivo para querer deixar o emprego, seguido de remuneração inadequada e falta de oportunidades

Por Soraia Yoshida 13/06/2022

Pelo menos 53% das mulheres dizem que seus níveis de estresse subiram quando comparados com 2021 e quase metade (46%) delas se sente esgotada, inclusive com sintomas de burnout. E um terço (33%) das mulheres teve de tirar folgas, licenças ou dias a ver para descansar e se tratar, devido a questões de saúde mental. Esse dado dificilmente vai bater com os registros de RH e as plataformas das empresas: apenas 43% se sentem confortáveis em se abrir com colegas e com a gerência sobre as dificuldades de saúde mental que enfrentam como o motivo para sua ausência do trabalho.

Tem mais: as mulheres se sentem pressionadas a estarem “sempre disponíveis” para tratar de alguma questão de trabalho, o que faz com que um terço delas sinta grande dificuldade em se desligar completamente. E pelo menos 42% das trabalhadoras desse grupo receiam que sua progressão na carreira será afetada se não estiverem constantemente disponíveis.

 

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