Toda organização que tiver ambição de inovar e crescer precisa contar com um ambiente colaborativo. Isso está claro. Só que a reorganização do mundo do trabalho trouxe um novo desafio com o trabalho remoto e o trabalho híbrido: desenvolver relacionamentos que sejam fortes, autênticos, em que os stakeholders se sintam ouvidos e capazes de colaborar. Para fazer essa conexão em todas as pontas, as lideranças precisam cultivar e promover conexões em diferentes níveis, dentro e for a da empresa. O que alguns conhecem como inteligência de conexão.
O conceito connectional intelligence explorado por Erica Dhawan e Saj-Nicole Joni no livro “Get Big Things Done: The Power of Connectional Intelligence” diz respeito à capacidade que todos temos ou podemos desenvolver de combinar conhecimento e capital humano, desenvolvendo conexões que criam valor. Mas já não é isso que a maioria das empresas faz há muito tempo? Sim. O que a inteligência de conexão propõe é como criar as conexões e como usá-las depois.
Veja só: empresas que usam pesquisa de mercado e mantêm relações com os clientes através de comunicados ao mercado têm um alcance limitado. Essas empresas constroem seus produtos e serviços a partir das descobertas nas pesquisas e os oferecem como solução para algum tipo de problema. Pela abordagem da inteligência conexial, as empresas precisam envolver a colaboração com uma variedade ampla de fontes externas – sejam especialistas, parceiros, concorrentes etc –, o que implica em cultivar de maneira ativa e estratégica as conexões com quem está fora do processo tradicional de solução de problemas de negócios.
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