Inclusão pode ser a resposta para a crise do burnout

Praticamente metade dos trabalhadores globais enfrenta problemas relacionados ao burnout. A Síndrome do Esgotamento Profissional, classificada como doença ocupacional pela Organização Mundial de Saúde desde 2019 e que figura na lista de doenças do trabalho, afeta 48% dos trabalhadores em oito países, de acordo com um novo estudo do BCG.

Desde a pandemia, a discussão sobre a saúde mental no trabalho atingiu um novo patamar. As empresas que ainda se negavam a encarar a questão de frente se viram obrigadas a adotar iniciativas para apoiar os funcionários que, no primeiro momento, se sentiam desamparados à distância. Empresas especializadas foram contratadas, convênios ampliados. Em alguns casos, sobrou para o próprio RH as conversas difíceis. Em algum momento, essa carga iria aparecer.

Nesta semana, a Flash divulgou o relatório "Panorama da Saúde Emocional do RH 2024", em que mostra que mais de 6 em cada 10 RHs enfrentaram algum problema de saúde mental em 2023. Pelo menos 8% dos profissionais de Recrutamento e Seleção de consultorias relataram casos de burnout no período. Esse número é o dobro da média geral de respondentes do estudo.