Em 2018, o CEO do Google, Sundar Pichai, chegou a dizer que a Inteligência Artificial terá um impacto maior no mundo do que outras descobertas do homem, como o fogo e a eletricidade. Lá se vão seis anos e estamos vendo o tremendo impacto da IA em todas as áreas, da cibersegurança à pesquisa de novos materiais, com um dedinho do Google aqui e ali. Nas Ciências Biológicas, a Big Tech está integrando IA ao desenvolvimento de medicamentos.
“A IA tem o poder de remodelar fundamentalmente o cenário de descoberta de medicamentos e acelerar o desenvolvimento de terapias que salvam vidas para pacientes necessitados", afirma Shweta Maniar, Líder do Mercado Global para Ciências Biológicas do Google. Em uma entrevista ao Life Science Leader, ela explicou como o Google enxerga sua participação nesse "admirável novo mundo" trazido pela IA e que olha para seus clientes biofarmacêuticos como "parceiros estratégicos".
“Trata-se de conhecer os setores farmacêutico e de biotecnologia onde eles estão, de modo que estejamos realmente apoiando seus esforços”, diz Shweta. Entre os "parceiros" estão a Bayer, a Gingko Bioworks e a startup Superluminal Medicine, que lançou um mecanismo de descoberta de medicamentos e uma linha de produtos terapêuticos de micromoléculas. A empresa recebeu US$ 33 milhões em financiamento, incluindo da Insight Partners, Nvidia e Gaingels.
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