Com menos hype e muita experimentação, Web3, metaverso e IA se espalharam pelo evento e exigem que mudemos nosso modelo mental
Foi buzzword em 2022. Parecia (só impressão), meio tímido em 2023. O metaverso que apareceu na SXSW deste ano tem muito espaço no entretenimento, mas tem também músculos corporativos, embora ainda todas as empresas envolvidas insistam em lembrar que se trata de um “work in progress” que vai demorar.
Mas, como recomenda o Gartner, é importante experimentar e colocar a ponta do pé na água, porque, segundo a consultoria, “em 2027, cerca de 40% das grandes organizações no mundo estarão usando uma combinação de Web3, computação espacial e gêmeos digitais em projetos baseados no metaverso para aumentar suas receitas”.
O movimento fez a executiva Sandy Carter deixar o emprego como VP de parcerias estratégias na AWS, em 2021, para trabalhar na Unstoppable Domains, uma empresa que faz registro de domínios (urls) específicos para a Web3, onde atualmente é Chief Operating Officer e lider de desenvolvimento de negócios.
“Nós estamos na fase MVP do metaverso, da Web3 e da IA”, disse Sandy Carter, para a plateia de uma sala lotada para ouvir sua palestra sobre o modelo mental dessas tecnologias e o futuro dos negócios. “Vocês vão encontrar solavancos no caminho, não vai ser fácil, mas como empresas obcecadas pelo consumidor vocês precisam pensar em projetos que entreguem real valor para os clientes”.
A executiva apresentou 18 casos de uso, de empresas B2B e B2C, que estão experimentando com as tecnologias e fez algumas recomendações para quem não quer ficar de fora:
O autor dos livros Non Obvious, fala sobre seu novo livro, "The Future Normal", escrito em parceria com Henry Coutinho-Mason, sobre a próxima década e suas inovações
Jennifer Granholm, secretária de energia dos EUA, fez uma apresentação que foi desde energia solar e eólica até o uso de hidrogênio verde como fonte de energia negativa de carbono
A GM e a Cruise, miram em futuro de carros autônomos elétricos não tão distante. A frota dos robotáxis da Cruise já circula em Austin, Phoenix e San Francisco
As Deep Techs vão resolver os grandes problemas da humanidade, fazendo coisas como captura de carbono, fusão nuclear e viagens espaciais
A futurista Amy Webb faz apresentação das principais tendências de futuro e possíveis cenários de 2023. “É o fim da internet como a conhecemos”, declara, sinalizando que o caldo está engrossando muito.
A evolução não é uma coisa aleatória, para falar sobre o futuro é preciso reconhecer padrões, diz o Chief Futurist da Deloitte Mike Bechtel
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