s
TENDÊNCIAS

“Quiet quitting”: um barulho ensurdecedor chega às empresas

Movimento que defende trabalhar apenas o contratado começa no Tik Tok, invade as redes sociais e acende o sinal amarelo na área de RH: será tão perigoso quanto a "Grande Demissão?"

Por Rosane Serro 05/09/2022

Nas últimas duas semanas, um tema viralizou em centenas de vídeos do Tik Tok, invadiu as outras redes sociais, espalhou-se pelos talk shows e pela TV aberta, pautou as colunas de especialistas e chegou como um rastilho de pólvora nas consultorias e nos departamentos de RH das empresas: o quiet quitting ou a “desistência silenciosa”. Depois da “Great Resignation” – quando, em 2021, mais de 47 milhões de americanos pediram demissão, segundo o U.S. Bureau of Labor Statistics -, esta parece ser mais uma rachadura nos paradigmas adotados pelo atual sistema capitalista no que se refere à administração dos recursos humanos necessários à sua produção.

O quiet quitting é um movimento majoritariamente jovem, multiplicado pela chamada Geração Z (dos nascidos entre 1995 a 2010), que professa não desistir do trabalho, mas da ideia de que se deve fazer mais e ir além em seu nome. Você continua a cumprir suas tarefas, porém não mais compartilha da visão de que deve dar seu sangue, suor e suas lágrimas para manter o emprego. “O trabalho não é a sua vida. O seu valor como pessoa não é definido pela sua produtividade”, afirma o músico Zaid Khan, cujo vídeo sobre o tema acumulou 487,7 mil visualizações das 354 milhões apuradas pelo Tik Tok até 2 de setembro.

Choque de gerações

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

O que Geração Z e millennials esperam do trabalho e das empresas

Tendências

O que Geração Z e millennials esperam do trabalho e das empresas

Pesquisa global da Deloitte com mais de 23 mil jovens mostra que aprendizado, propósito e bem-estar definem a felicidade no trabalho — mas gestores ainda falham em entregar o básico

O CEO como Chief Resilience Officer em um mundo de permacrise

Carreira

O CEO como Chief Resilience Officer em um mundo de permacrise

A liderança resiliente se tornou competência estratégica para transformar incerteza em vantagem competitiva. McKinsey aponta que 84% dos CEOs se sentem despreparados para o próximo grande choque

A nova era da nuvem: IA, borda, soberania e sustentabilidade

Inovação

A nova era da nuvem: IA, borda, soberania e sustentabilidade

Relatórios da Gartner e Microsoft revelam que a nuvem está entrando em uma fase crítica, impulsionada por IA, pressão regulatória, demandas de sustentabilidade e novos modelos setoriais

iFood se posiciona como empresa de IA e aposta em mil agentes autônomos

Inteligência Artificial

iFood se posiciona como empresa de IA e aposta em mil agentes autônom...

Em nova fase estratégica, o iFood deixa de ser apenas tech e assume a identidade de empresa de IA, com agentes inteligentes atuando em Vendas, Atendimento e Marketing

Sete atitudes para transformar diferenças em potência criativa

Tendências

Sete atitudes para transformar diferenças em potência criativa

A colaboração entre pessoas que pensam muito diferentes começa com curiosidade, respeito e boas práticas

ServiceNow aposta em agentes para ser o sistema operacional das empresas

Tendências

ServiceNow aposta em agentes para ser o sistema operacional das empres...

Com nova plataforma, empresa propõe nova pilha de software orquestrada por IA e rompe com legado do século XX. O CEO Bill McDermott apresenta visão de uma plataforma unificada por IA e agentes autônomos