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Quem será e como atender o consumidor do futuro?

A tese de investimento "melhor para você", da Forerunner Ventures, dá um bom cheiro do que esperar como próxima grande inovação no mercado de consumo

Em 2032, comunidades de nicho se formarão em plataformas como Roblox e Clubhouse, e 26% dos grupos mais frequentados do Facebook vão girar em torno de um hobby.  O mundo será mais orientado a dados, mais denso em conteúdo e mais automatizado do que é hoje. Provavelmente haverá mais desigualdade e mais bifurcação financeira. Uma porcentagem crescente da riqueza pertencente a uma porcentagem decrescente da população. O clima se tornará mais caótico e seus problemas certamente mais integrados às nossas vidas diárias. Manter-se conectado e informado manterá o consumidor mais jovem por mais tempo. O que fará com que seja menos definido por gerações e mais impulsionado pela psicografia.

O mundo também será menos binário. Mais pessoas se sentirão confortáveis com sua individualidade, com expressão ilimitada por meio de produtos e experiências hiperpersonalizados - tanto online quanto offline - e foco em marcas conscientes de causas que valorizam a responsabilidade social. O consumidor estará mais ligado à cultura do que à geografia. À medida que a Web3 e a criptomoeda se tornam mais onipresentes, mais pessoas gastarão por meio de moedas não fiduciárias e o metaverso combinará perfeitamente a experiência online e offline do consumidor. O digital também está mais mesclado à vida social e profissional.

Maior potencial de monetização

Os consumidores não serão apenas consumidores, eles serão empresas – criando, curando e orientando seu caminho para a independência financeira online. Essa mudança abrirá uma oportunidade de empoderamento econômico: os usuários estarão dispostos a pagar por acesso, serviço e experiência. O surgimento da Web3 permitirá mais troca de valor e pagamento eficiente, apenas aumentando o potencial de monetização dos consumidores - que gastarão uma parcela maior em serviços e, embora ainda queiram comprar produtos físicos, farão isso com um interesse maior em reciclar e limitar o desperdício.

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