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Em vez de dividir o foco com o processual, os líderes se concentrarão em pensar estratégias para melhorar serviços e negócios e, principalmente, como vão gerenciar os integrantes de suas equipes Crédito: Unplash
CARREIRA

Mulheres na liderança: é preciso criar um pipeline nas empresas

Uma pesquisa aponta que mulheres deixam de ser promovidas para cargos de liderança porque são vistas como tendo menos potencial

Por Soraia Yoshida 18/04/2022

Não é deja vu. No Dia Internacional da Mulher, você deve ter visto ainda que en passant algum estudo que apontava o quanto as mulheres ainda estavam longe de conquistar cargos de liderança – apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres, de acordo com levantamento da Grant Thornton. Uma nova pesquisa publicada recentemente vem colocar o dedo na ferida novamente: as mulheres são menos propensas do que os homens a serem promovidas. E uma das razões é são vistas como tendo menor potencial para crescer.

No paper “Promotion and The Gender Promotion Gap”, a professora associada do MIT Sloan, Danielle Li, aponta que dentro das organizações, as mulheres são menos propensas a serem promovidas do que seus colegas do sexo masculino, apesar de superá-los e serem menos propensas a pedir demissão. Li descobriu que, em média, as mulheres receberam classificações de desempenho mais altas do que os funcionários do sexo masculino, mas receberam classificações 8,3% mais baixas para o potencial do que os homens. O resultado foi que as funcionárias do sexo feminino tinham, em média, 14% menos chances de serem promovidas do que seus colegas do sexo masculino.

Danielle Li e os copesquisadores Alan Benson e Kelly Shue estudaram dados de 30 mil funcionários de uma grande cadeia de varejo norte-americana entre fevereiro de 2009 e outubro de 2015. As mulheres representavam cerca de 56% dos trabalhadores iniciantes na empresa. Subindo na hierarquia, as mulheres representavam 48% dos gerentes de departamento, 35% dos gerentes de loja e 14% dos gerentes distritais.

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