Rodadas maiores de investimento e mais operações de M&Adevem animar o mercado de healthtechs este ano, com as biotechs atraindo olhares de investidores do mercado financeiro, saúde e farmacêuticas. A sinalização para 2024 é a retomada gradual de aportes, compras e licenciamento de tecnologias e patentes, segundo participantes da 42ª Conferência J.P. Morgan Healthcare (JPM 2024), realizada pelo banco esta semana.
O ano passado não foi fácil: houve queda na oferta de capital de risco, grande volume de demissões e crescimento dos pedidos de concordata de biotechs. Esse último item é um efeito colateral da pandemia, que interrompeu estudos clínicos e, no pós-pandemia, reduziu o fluxo de capital para um setor que cria ativos com muito potencial, mas tempo de maturação comercial longo. Em muitos casos, a concordata/falência foi o recurso usado para ganhar tempo e preservar as pesquisas e seus dados hiper valiosos, esperando aportes ou uma venda.
O que anima o setor para 2024 é a aceleração do quarto trimestre de 2023, especialmente nos dois últimos meses. "Fechamos o ano com 23 acordos de M&A... só tivemos um número maior que esse em 2002", disse a diretora-geral do fundo Sofinnova Investments, Maha Katabi, uma das painelistas da JPM 2024. Andrew Lam, diretor de investimentos especiais do Ally Bridge Group, disse, brincando, que o título do painel deveria ser "Biotecnologia em 2024: deixe os bons tempos rolarem".
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