No nosso mundo das mensagens instantâneas, do sempre conectado e dos “pings” no meio da madrugada (“Desculpe o horário, mas não queria esquecer essa ideia…” ou times que operam em outro fuso), a sensação de constante pressa e pressão está gerando níveis cada vez mais altos de estresse que terminam por afetar a produtividade e o bem-estar. Ao pensar em modelos e maneiras diferentes de realizar o trabalho, é bom incluir também o modelo assíncrono de trabalho. Ele pode complementar a flexibilidade oferecida pelo trabalho híbrido e ainda oferecer aos colaboradores a oportunidade de trabalhar quando se sentem mais produtivos ou mais focados.
O modelo assíncrono – chamado por alguns de flextime ou “horário flexível” – é visto como uma alternativa interessante para equipes que trabalham de forma remota ou projetos que envolvem talentos internos e externos. Nesse arranjo, as pessoas de um time, departamento ou da empresa inteira – depende de como for a combinação – escolhem o horário de início e término de seu trabalho, não se prendendo a um horário fixo. Para trabalhadores que buscam equilíbrio entre vida profissional e pessoal ou precisam ter um cronograma diferente para atender demandas da família, por exemplo, o horário flexível é uma maneira de gerenciar melhor seu tempo. Isso não significa, entretanto, que dentro dos combinados da equipe não haja reuniões ou dias em que essas pessoas precisem estar online simultaneamente ou mesmo presencialmente para discutir o andamento do projeto, fazer ideação ou atender clientes.
“O trabalho assíncrono veio para ficar, resolvendo um problema que envolve respeitar o relógio biológico de cada pessoa e também permitir que as pessoas tenham maior flexibilidade para montar suas agendas de forma que fiquem mais produtivas e motivadas”, afirma Isis Borge, Diretora da Talenses, empresa de recrutamento. Segundo ela, o trabalho assíncrono ou de horário flexível permite também que as pessoas possam “focar no autodesenvolvimento, incluindo cursos e também atividades voltadas ao bem-estar”.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Jovens da Geração Z estão prontos para mudar de emprego por falta de progresso. Alta ambição, uso intenso de IA e insegurança moldam sua relação com o trabalho
Para Thomaz Cortes, da McKinsey, IA só gera valor quando empresas investem em talentos com fundamentos em tecnologia, negócio e conhecimento do setor.
A cientista social Kasley Killam mostra que a conexão entre pessoas no trabalho aumenta a colaboração, inovação, resiliência e qualidade das entregas
Meritocracia não acontece sozinha. O modelo de talent analytics ajuda empresas a identificar vieses, corrigir distorções e criar oportunidades reais de crescimento
Pesquisa da Survey Monkey mostra como Geração Z, Millennials e Geração X divergem nas expectativas sobre promoções e crescimento profissional no trabalho
Apesar da popularização das ferramentas de IA, ainda falta clareza, políticas e treinamento. O uso incorreto expõe empresas a riscos e desperdícios de potencial.
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso