s
CARREIRA

Fuja do paradoxo da performance

Cuidado. Você pode estar se sabotando procurando não errar, perseguindo metas limitantes, inatingíveis sem um grande esforço, e acabar sem energia para o que realmente importa

O foco constante na execução de tarefas que exigem alta performance pode levar ao esgotamento e à estagnação, em vez de à melhoria. Um paradoxo, identificado pelo consultor Eduardo Briceño em seu novo livro "The Performance Paradox: Turning the Power of Mindset into Action". A principal razão é que um foco exclusivo no alto desempenho leva à miopia, falta de inovação, aversão a riscos e investimentos insuficientes no futuro da organização. Portanto, ao lado do desempenho, há uma segunda coisa em que as organizações de sucesso precisam focar: o aprendizado.

O equilíbrio certo entre aprendizado e performance é difícil de alcançar. Varia de organização para organização, e ao longo do tempo. Mas é algo necessário, se quisermos prosperar no mundo complexo e em rápida mudança de hoje, sustenta Briceño.

“Há a zona de aprendizagem, a zona de desempenho, e o momento em que fazemos as duas coisas juntas. Muitas vezes as pessoas falam sobre isso como aprender fazendo, mas a realidade é que não aprendemos apenas fazendo. Se apenas fizermos algo, isso não nos levará realmente a aprender. Mas podemos aprender enquanto fazemos”, explica. Quando os riscos são altos e os erros custam muito caro, mudamos para a nossa zona de desempenho e isso é apropriado e precisamos fazer isso quando os riscos são altos.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Inteligência Artificial

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Agentes de IA já dividem tarefas com humanos e exigem novas estruturas de trabalho, gestão e confiança nas organizações

Mobilidade interna na era da IA: um imperativo competitivo

Tendências

Mobilidade interna na era da IA: um imperativo competitivo

Na escassez de talentos, reter inteligência e criar agilidade depende de cultura, dados e liderança comprometida com a mobilidade interna

Quando a vida pessoal atravessa o crachá: as lições de Esther Perel sobre trabalho

Tendências

Quando a vida pessoal atravessa o crachá: as lições de Esther Perel...

Em tempos de economia da identidade, trabalho é mais do que sustento: é espaço de pertencimento, propósito e conexão. Esther Perel revela como isso transforma as relações nas empresa

O que Geração Z e millennials esperam do trabalho e das empresas

Tendências

O que Geração Z e millennials esperam do trabalho e das empresas

Pesquisa global da Deloitte com mais de 23 mil jovens mostra que aprendizado, propósito e bem-estar definem a felicidade no trabalho — mas gestores ainda falham em entregar o básico

O CEO como Chief Resilience Officer em um mundo de permacrise

Carreira

O CEO como Chief Resilience Officer em um mundo de permacrise

A liderança resiliente se tornou competência estratégica para transformar incerteza em vantagem competitiva. McKinsey aponta que 84% dos CEOs se sentem despreparados para o próximo grande choque

Sete atitudes para transformar diferenças em potência criativa

Tendências

Sete atitudes para transformar diferenças em potência criativa

A colaboração entre pessoas que pensam muito diferentes começa com curiosidade, respeito e boas práticas