Big data, Inteligência Artificial, o futuro do trabalho, softs skills, experiência do consumidor, economia contactless e tudo o que é fundamental entender sobre transformação digital na voz de quem faz isso todos os dias
A inovação que vem na esteira da adoção de tecnologias digitais nem sempre é um processo tranquilo. A ruptura provoca discussões, tentativas e mudanças que causam desconforto, mas também abre a possibilidade de se reinventar e encontrar um caminho diferente. Nos podcasts da The Shift, esse “fazer diferente” é o assunto principal, em conversas descontraídas que recontam processos que não deram certo e aqueles que foram sucesso. Confira a seguir uma lista com os podcasts que mais deram o que falar.
Haverá uma grande mudança no mundo do trabalho, com contratos mais flexíveis e inteligentes, adaptados à nova realidade tecnológica e digital. Isabel Armani, consultora especializada no futuro do trabalho e Juliana Scarpa, CEO da FRST Falconi, sobre as transformações no design organizacional e no novo conjunto de competências demandada dos profissionais do Século XXI.
Para ser exponencial é preciso desapegar. Usar tempo e recursos para experimentar as tecnologias digitais no dia a dia ao invés de tentar achar formas de brecar mudança e preservar a todo custo o status quo anterior. Isso vale para empresas, e vale muito mais para pessoas. A prática da exponencialidade é o tema dessa conversa com Alexandro Strack e Maurício Longo, criadores do programa Mundo Exponencial.
Com o distanciamento social, a frase “conheça a nossa cozinha” e a presença do Chef no salão perderam sentido para centenas de restaurantes, obrigados a trocar o garçom pelo motoboy e pelos apps, para sobreviver. Ciro Aidar, da Rural Pizzeria e Fred Caffarena, do Firin Salonu, contam como usaram a tecnologia para criar experiências marcantes, preservando o relacionamento, fidelizando e conquistando clientes.
Para fazer a inovação acontecer, e continuar acelerando mesmo com toda a equipe remota, Carolina Sevciuc, diretora de Transformação Digital e Inovação da Nestlé, diz que é preciso juntar gente, pensamento criativo e tecnologia. Entre o Be Digital e o Go Digital, Carol aposta na fórmula do desconforto positivo que transforma toda a companhia.
A economia digital é movida a dados. O segredo do sucesso, explicam nossos convidados – Sandor Caetano, Chief Data Science do IFood, e Emerson Calegaretti, CBDO (Chief Business Development Officer) da Global Data Bank – é saber combinar os dados com as estratégias de negócio, com foco total na melhor experiência do cliente.
As pessoas, em geral, não têm a noção de que a IA já está entre nós e falam dela como algo futurista. Desconhecem que ela já vem abrindo oportunidades, criando valor e um novo jeito de fazer negócios. É preciso parar de teorizar sobre IA e partir para prática, como ficou claro nessa conversa com Adriano Mussa, diretor da Saint Paul Escola de Negócios e autor do livro “Inteligência Artificial Mitos e Verdades”.
Mais do que criar vínculos afetivos, as empresas buscam cada vez mais colaborar com seus clientes nos diferentes momentos da jornada de consumo. Pethra Vargas Ferraz, diretora Marketing da XP Inc e Rogerio Perez, diretor de Customer Success da Zendesk abordam os desafios para a criação de experiências diferenciadas que agreguem valor, aumentem a satisfação e gerem maior proximidade entre marcas e consumidores.
A pandemia de Covid-19 acelerou a revolução sem contato, frictionless, ou sem fricção, e abriu oportunidades para aceleração da inovação. Basicamente todas as áreas econômicas estão sendo revisitadas a partir da necessidade de eliminar, ou reduzir ao máximo, o contato direto entre as pessoas. Para conversar com a gente sobre as muitas possibilidades da Low Touch Economy convidamos Alexandro Strack, CIO, consultor de inovação e um dos fundadores do Mundo Exponencial.
A Realidade Virtual e a Realidade Aumentada estão deixando o mercado de nicho, como os games, e se tornando mais necessárias para a inovação dos negócios. Experiências imersivas abrem possibilidades infinitas em diversas áreas, revelam Fabio Barboza e Bruno Bulso, fundadores da startup Kobe.
A discussão sobre a diversidade na tecnologia é um dos temas mais urgentes hoje em dia, diante do viés algorítmico e da IA ética. Minorias sub representadas contribuem para o desenvolvimento de sistemas discriminatórios. Dá para mudar? Dá, diz a cientista da computação Nina da Hora, engajada em projetos de letramento digital para jovens das periferias e escolas públicas. Mas para isso precisamos dialogar mais.
Extrair valor dos dados é mandatório para os negócios. Só conhecendo bem os clientes será possível oferecer a eles melhores produtos e serviços. Por isso, democratizar a análise de dados beneficia empresas e consumidores, segundo Júlio Guedes, diretor de Decision Analytics da Serasa Experian.
Crianças e tecnologia: o segredo está em equilibrar, moderar e principalmente ensinar sobre os riscos desses dispositivos tão sedutores. Sem um pensamento digital adequado, até o futuro profissional pode estar comprometido. A CEO e fundadora da Master Tech, Camila Achutti e o escritor Marcelo Rubens Paiva debatem com a gente os desafios de educar digitalmente as gerações Alpha e Z.
Quando empresas tradicionais e startups se aproximam pela prática do Corporate Venturing, a pergunta que surge é quem precisa mais de quem. Se a parceria for feita com inteligência e pragmatismo, a resposta é que tem vantagem para os dois lados. Para a empresa, é a chance de contaminar toda a companhia com o espírito de inovação e acelerar oportunidades de negócio disruptivas. Para a startup, o foco primário, de fomentar negócios, pode avançar para uma parceria mais duradoura ou mesmo uma compra. No papo com Itali Pedroni Collini, diretora da 500 Startups Brasil, e Marcelo Nakagawa, professor de inovação e empreendedorismo do Insper, vamos a fundo no tema.
As tais das soft skills, habilidades que não se aprende na escola, mas que são fundamentais para trabalhar no Século 21, preocupam empregadores e profissionais. Como cultivar soft skills? O que é isso afinal? Procuramos as respostas trazendo para a conversa duas pessoas adoráveis: Alice Sosnowski, a criadora do Pulo do Gato Empreendedor, e Luciana Nardini, consultora em Recursos Humanos e pessoas.
Ninguém sabe como será o mercado de trabalho em 2040. A única coisa que sabemos é que, até lá, o mercado de trabalho será impactado por tecnologias como a robótica e a Inteligência Artificial e que as qualidades mais importantes em um profissional no futuro serão criatividade, pensamento crítico, espírito empreendedor e mente aberta para mudanças constantes. A IA será tão determinante para o futuro do trabalho quanto o vapor e a energia elétrica. Velhos empregos vão sumir, muitos novos vão surgir e será preciso requalificar e treinar as pessoas. Para falar sobre os desafios de formar para o futuro mercado de trabalho convidamos Raquel Costa, fundadora do InnovaLab, e Ana Inoue, diretora do Instituto Acaia, assessora de educação do Itaú BBA e uma das maiores especialistas brasileiras em ensino profissionalizante.
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