A corrida da IA não será vencida por quem adotar mais ferramentas, mas por quem preparar melhor as pessoas. Essa é a conclusão de dois relatórios publicados recentemente que apontam os riscos do descompasso entre o avanço da Inteligência Artificial (IA) e o desenvolvimento de habilidades. Segundo dados da nova edição do relatório “Workforce Reimagined”, da EY, 88% dos trabalhadores já utilizam IA em alguma capacidade, 37% usam diariamente, mas apenas 28% das organizações estão preparadas para transformar essa adoção em resultados de alto valor.
A edição 2025 do estudo da PwC “Global Workplace Hopes and Fears” reforça a assimetria: 54% usaram IA nos últimos 12 meses, mas só 14% utilizam GenAI diariamente, uma taxa quase estagnada em relação ao ano anterior. A discrepância entre tecnologia e capacitação cria o risco de uma “força de trabalho deixada para trás”.
Essa defasagem também aparece no tipo de uso: a maior parte dos trabalhadores que usam IA ainda realiza tarefas básicas, como buscar informações (54%) ou resumir textos (38%), segundo a EY. Apenas 5% chegam ao nível avançado de uso que gera até 14 horas de produtividade extra por semana. E atingir esse patamar exige qualificação intensa: a EY mostra que 81 horas anuais de treinamento separam usuários comuns de usuários de alto impacto, mas só 12% receberam esse volume de capacitação no último ano.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
adoção acelerada de IA está criando inovação subterrânea, exaustão, insegurança e queda na confiança. EY e PwC apontam onde as empresas estão falhando
A verdadeira ameaça à força de trabalho não é a automação, mas a falta de direção das lideranças
Profissionais híbridos, ambientes automatizados e IA aplicada ao RH estão redesenhando o mercado de trabalho e exigindo novas estratégias de atração e retenção de talentos.
A transição para a Economia Verde corre risco sem trabalhadores capacitados, mesmo com crescente interesse de jovens e empresas
IA deixa de ser buzzword e se torna infraestrutura. Skills, experiência do candidato e governança de dados definem o novo padrão da aquisição de talentos
A relação entre board e C-suite está mudando. Mais colaboração, planejamento de cenários e segurança psicológica são agora pilares de uma governança centrada no futuro
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso
