Com 1,3 milhão de novos empregos formais criados em apenas sete meses e a taxa de desemprego em seu menor índice na década (5,6%), os salários reais cresceram 3,1% acima da inflação, apontando para uma recuperação gradual da renda. A combinação entre emprego, renda e consumo impulsionou um ambiente de maior confiança econômica no Brasil. Mas dentro das empresas, o desafio de liderar a mudança organizacional continua existindo e é grande, como aponta a pesquisa recém-publicada pela Gupy.
O estudo “Mercado de Trabalho no Brasil: cenários, tendências e insights para 2026”, expõe uma crise silenciosa nas empresas: a alta rotatividade e a insatisfação crescente. A taxa de turnover no Brasil chegou a 56%, uma das mais altas do mundo, superando países como França (51%), Bélgica (45%) e Reino Unido (43%). Os trabalhadores brasileiros também estão mais insatisfeitos com seus salários: essa taxa saltou de 39% em 2023 para 52% em 2024. E embora 57% dos trabalhadores considerem o pacote de benefícios antes de aceitar uma vaga, muitas empresas ainda oferecem soluções básicas, sendo o trabalho remoto o benefício mais citado (36,5%).
O relatório aponta que o custo de substituir um colaborador pode variar entre 50% e 200% do salário anual dessa pessoa. No entanto, apenas 54% das organizações relatam impacto direto do upskilling na mobilidade de carreira, e muitas falham em promover mobilidade interna efetiva, em parte por estruturas organizacionais rígidas e por falta de mapeamento de skills.
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