Com 1,68 m de altura e 30 kg, NEO é o primeiro robô humanoide voltado ao uso doméstico e interativo. Capaz de lavar, limpar, organizar e conversar, NEO foi desenhado para “aprender com o ambiente”, segundo o CEO da 1X Technologies, Bernt Børnich. Com todo o barulho pela novidade, NEO se tornou a “cara” mais conhecida da IA Incorporada (Embodied AI), em que máquinas não apenas pensam, mas interagem fisicamente com o mundo ao redor.
Os robôs humanoides representam hoje uma das tendências tecnológicas mais fortes nos últimos dois anos. Em 2024, esse segmento atraiu cerca de US$ 2,5 bilhões em investimentos de capital de risco, aponta a Bain & Company. As expectativas de implantação repousam no envelhecimento da população: com menos pessoas em idade ativa para sustentar os aposentados, podemos ter uma lacuna de quase 8 milhões de trabalhadores da indústria de manufatura até 2030, aumentando a demanda por automação. Os robôs entrariam para sustentar o crescimento econômico durante essa mudança demográfica.
Empresas como BMW, Mercedes-Benz e Amazon já testam robôs humanoides em tarefas logísticas. A BMW está utilizando o robô da Figure AI para transporte interno de componentes, e a Amazon pilota o modelo Digit, da Agility Robotics, para movimentar caixas em armazéns. Na Tesla, o robô humanoide “da casa” Optimus está em teste nas gigafactories. Esses primeiros casos de uso revelam uma tendência: a adoção inicial ocorre em ambientes estruturados e previsíveis, onde a mobilidade e a antropomorfia (semelhança física com humanos) geram vantagens práticas.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Robôs humanoides deixam os laboratórios e começam a ocupar o espaço humano — no trabalho, nas indústrias e dentro de casa
A Forrester prevê frustrações crescentes com IA, queda de confiança na personalização e redirecionamento de investimentos para experiências presenciais
A relação entre board e C-suite está mudando. Mais colaboração, planejamento de cenários e segurança psicológica são agora pilares de uma governança centrada no futuro
Estudo revela que a sustentabilidade corporativa ganhou força, mas ainda há dependência de modelos estimativos e falta padronização entre países e setores
Para que a IA gere valor real, as empresas precisam abandonar pilotos isolados e investir no que torna o trabalho mais humano
Consumidores brasileiros adotam ferramentas de comparação com IA e seguem criadores apaixonados no YouTube para decidir o que comprar
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso
