No cenário das rivalidades entre potências, choques regulatórios e políticas industriais nacionalistas, as empresas com operações internacionais precisam ir além da experiência e abandonar o padrão reativo para desenvolver seu próprio radar geopolítico – capaz de antecipar movimentos e agir de forma estratégica. Apenas 25% das empresas têm processos formais para coletar, processar e compartilhar dados geopolíticos internamente, segundo um paper do IMD em parceria com o BCG.
“Geopolítica nas empresas ainda é, em muitos casos, uma função informal, baseada em poucos indivíduos com conhecimento acumulado – o que expõe as organizações a riscos significativos de descontinuidade”, cita o relatório “From Blind Spots to Insights: Enhancing Geopolitical Radar to Guide Global Business”. Esses indivíduos com conhecimento acumulado (“key persons”) são um enorme ativo e representam um risco se deixarem a organização. Poucas empresas possuem “memória institucional sobre eventos anteriores”, o que compromete a capacidade de antecipação.
O relatório propõe uma evolução: além do radar, que detecta sinais visíveis (como mudanças regulatórias ou conflitos), as empresas precisam de um sonar geopolítico, uma estrutura que permita entender as forças subjacentes e antecipar transformações mais profundas, como o avanço do nacionalismo, a fragmentação tecnológica, a crise climática e o declínio da ordem multilateral. “Desenvolver radar e sonar geopolíticos pode transformar a gestão de riscos de algo defensivo para uma fonte de vantagem competitiva.”
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