De um tempo para cá, a percepção de valor da Meta vem se destoando cada vez mais das outras big techs.
A lista abaixo mostra o indicador de EV/FCF (Enterprise Value/Free Cash Flow) para cada uma delas. Quanto maior o número, menor é o valor que está sendo dado para cada a empresa. Logo depois, estão a rentabilidade dos títulos dos EUA e México, apenas como parâmetros de comparação.
O índice de 10,1% da Meta significa que o mercado está valorizando a empresa por um valor equivalente ao caixa que seria gerado pelos próximos 10 anos. Enquanto isso, os 3,6% da Microsoft indicam um valuation equivalente a 27 anos de geração de caixa (100 / 3,6).
Na prática, ninguém está imaginando que a Meta vai deixar de existir depois no décimo primeiro ano, mas estão, de fato, precificando riscos muito elevados para o futuro do negócio.
Outra forma de olhar para esse número é que ele está em níveis parecidos com os dos títulos da dívida de países de terceiro mundo, como o México. Ou a um patamar muito próximo aos chamados ‘junk bonds’.
Há principalmente dois fatores para a elevação de risco que está sendo precificado para a Meta:
A rigor, múltiplos baixos não indicam necessariamente problemas no futuro do negócio em si — aliás, a Apple está aí para provar que pode ser muito pelo contrário. No entanto, os desafios da Meta não são nada triviais.
Uma questão interessante é o peso relativo dos fatores de risco que foram colocados acima.
Quanto ao primeiro problema, algumas atitudes podem ser tomadas. Mas quanto ao segundo, quase nada pode ser feito.
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