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Crédito: Lala Azizli/Unsplash
ECONOMIA DIGITAL

Os trabalhadores da multidão também têm direitos

As plataformas online baseadas na web classificam seus trabalhadores como autônomos. Os termos são definidos unilateralmente: pagamento e que recurso terão se as coisas derem errado

As plataformas online baseadas na web permitem contratar um trabalhador para uma série de tarefas, que podem ir desde programação de TI até design gráfico, redação de textos ou atendimento. Nessas plataformas, grupos de trabalhadores vivem e trabalham em diferentes países, obedecendo muitas vezes o fuso horário do empregador para completar projetos - seja dia ou noite. Esses trabalhadores "invisíveis"são essenciais para que serviços que são apresentados a stakeholders como "automatizados"ou que "têm como base inteligência artificial", desde processamentos de dados até sistemas de segurança residenciais e carros autônomos possam continuar se desenvolvendo.

O crescimento das plataformas de trabalho digital registrou uma expansão de quase um terço entre julho de 2016 e março de 2019. Uma projeção indica que a demanda por esses trabalhadores deve continuar em alta, uma vez que tanto a automação quanto IA avançam em diversas frentes.

Os "jobs" nas plataformas de trabalho digitais podem ser basicamente divididos entre "microtarefas" e "macrotarefas". "Microtarefas" são tarefas de natureza curta, como redação e edição de textos, acesso a conteúdo, categorização de produto, verificação e validação de informação, moderação de conteúdo (remoção de posts de natureza pornográfica ou violenta, por exemplo), transcrições de áudio e texto e preenchimento de questionários. O preço para esses trabalhos é ditado pelo cliente ou pela plataforma sem negociação e os clientes pagam uma taxa.

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