É possível que os financistas apostem que, das tendências apontadas para o setor bancário pelo evento FEBRABAN TECH 2022 – realizado pela Federação Brasileira de Bancos, na última semana, em São Paulo - a balança penderá para a inteligência artificial e o open finance. Entretanto, nenhuma delas será mais premente do que o apoio aos investimentos em negócios de impacto socioambiental positivo. Esta é a ordem do dia nos bancos públicos e privados e os executivos que estiveram presentes reafirmaram a missão.
No painel “O papel dos bancos na agenda climática: como tirar os compromissos de neutralidade de carbono do papel”, organizado no primeiro dia do evento, Antônio José Barreto de Araújo Júnior, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil deixou clara a estratégia da instituição neste segmento: operações de crédito com valores mais baixos, análise do público e oferecimento de melhores carência e prazo, a fim de consolidar o acesso do pequeno empreendedor para melhorar o seu negócio.
“Quando fazemos isso, geramos renda, essa pessoa progride e cria-se um círculo virtuoso. Eu ataco o social, mas fecho a operação financeira do outro lado. Tudo caminha junto no compromisso com a agenda ESG”, explicou ele. Marcelo Pasquini, head de Sustentabilidade do Bradesco garantiu que “tudo o que fazemos no nosso dia a dia tem componentes associados à agenda ESG”. Mas o CEO da instituição, Octavio de Lazari foi bem mais incisivo na abertura do evento, ao afirmar que o Brasil não alcançará a sustentabilidade econômica sem alcançar a social e especificou: “Sem a base, ou seja, educação, saúde, equilíbrio social, não conseguiremos evoluir no ambiental e na governança.”
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