Em “O Império Contra-Ataca”, Luke Skywalker tenta encontrar seu caminho como um cavaleiro Jedi. Ele treina diariamente, ele se concentra, acalma a mente. É um processo. Mas diante de um desafio, ele entende que é impossível. “Não. Não diferente. Apenas diferente em sua mente. Você precisa desaprender o que você aprendeu”, diz o mestre Yoda.
Por que fazer um desvio para a saga Star Wars ao falar sobre o conceito “learn, unlearn, relearn”? Porque faz sua mente pensar diferente. As conexões poderiam ser Alvin Tofler, modelos mentais para lideranças escolas de negócios. Ou Simon Sinek e seu mindset infinito. Desde que Peter Senge publicou "The Fifth Discipline", em 1990, as empresas têm procurado se tornar "organizações de aprendizagem"que se transformam continuamente. Diante da disrupção, esse objetivo se transforma em necessidade. Em um cenário como o de 2021, em que após o choque da pandemia vem a necessidade da recuperação e, portanto, de crescimento, aquilo que deu certo antes pode não funcionar mais. É preciso mudar – e rápido. Em resumo, desaprender.
“A melhor metáfora que me ocorre é de todo mundo sentado ao redor de uma mesa, do presidente ao estagiário, todos se olhando e perguntando: ‘O que é que a gente faz agora?’”, diz Ana Luisa Pliopas, professora-adjunta da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV). A passagem do cenário moderno para o contexto pós-moderno expõe o fato de que as certezas baseadas no conhecimento podem não valer da mesma maneira que antes. “Do ponto de vista do indivíduo, estamos falando de reflexão, de questionamento de valores. Pensando na organização, em gestão, o que as lideranças sabem tem algum valor, mas não dá para ser o único valor. Essa segurança do conhecimento não existe mais”.
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