s
De mover talentos a redesenhar estruturas, a mobilidade interna é peça-chave para inovação, retenção e agilidade em tempos de IA (Crédito: Freepik)
TENDÊNCIAS

Mobilidade interna na era da IA: um imperativo competitivo

Na escassez de talentos, reter inteligência e criar agilidade depende de cultura, dados e liderança comprometida com a mobilidade interna

Por Soraia Yoshida 30/05/2025

Com a Inteligência Artificial (IA) carregando as transformações que estamos vendo no mundo do trabalho, é natural pensar que arquiteturas, estruturas, processos e até mesmo rituais estão passando por uma grande mudança. Some-se a isso a falta de profissionais capacitados para lidar com IA, Analytics e dados e temos um caminho praticamente inegociável em que o reskilling e upskilling têm um papel enorme dentro de todas as organizações. E, com eles, o redesenho da mobilidade interna na era da IA.

Até 2027, 44% das habilidades exigidas no trabalho mudarão, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. Em vez de competir por talentos em um mercado saturado, muitas organizações estão aprendendo que olhar para dentro é mais rápido, mais barato e mais eficaz. A mobilidade interna emerge como solução operacional e, mais importante, uma imposição estratégica. Mais do que transferir pessoas entre funções, trata-se de redirecionar inteligência, desenvolver potenciais e garantir agilidade organizacional.

Mobilidade interna como prioridade estratégica

Segundo estudo do LinkedIn, 75% dos profissionais de Aquisição de Talentos dizem que a mobilidade interna será uma prioridade nos próximos cinco anos. O Institute of Corporate Productivity (i4cp) aponta que empresas de alta performance são duas vezes mais propensas a adotar programas estruturados de mobilidade interna do que aquelas de baixo desempenho. A mobilidade também está diretamente conectada à retenção, agilidade e capacidade de inovação.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Indústria na mira: 71% dos ataques cibernéticos visam paralisar operações

Segurança

Indústria na mira: 71% dos ataques cibernéticos visam paralisar oper...

O novo relatório da Honeywell revela uma escalada alarmante nos ataques cibernéticos a ambientes industriais, com foco principalmente no setor de energia

A nova corrida das fintechs: conta principal, dados e monetização

Tendências

A nova corrida das fintechs: conta principal, dados e monetização

O mercado de fintechs entra em uma nova fase, onde eficiência, tecnologia e primazia da conta são os motores do crescimento sustentável até 2030

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Inteligência Artificial

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Agentes de IA já dividem tarefas com humanos e exigem novas estruturas de trabalho, gestão e confiança nas organizações

Brasil acelera na adoção de IA: 61% dos CEOs já usam agentes inteligentes

Inteligência Artificial

Brasil acelera na adoção de IA: 61% dos CEOs já usam agentes inteli...

Estudo do IBM Institute for Business Value mostra que os líderes brasileiros estão à frente da média global no uso de Inteligência Artificial, reconfigurando estratégias, processos e culturas para não ficarem para trás

A nova elite do trabalho: quem domina IA ganha 56% mais e avança mais rápido na carreira

Tendências

A nova elite do trabalho: quem domina IA ganha 56% mais e avança mais...

Relatório global da PwC mostra que a IA está elevando a demanda, os salários e a complexidade dos empregos com alta exposição à tecnologia – mas também alerta para o risco crescente da desigualdade de competências

Navegadores ou agentes?

Inteligência Artificial

Navegadores ou agentes?

Em breve, os navegadores de IA terão algoritmos navegando por você. O modelo econômico que sustenta a Internet entrará em colapso?