As empresas precisam de funcionários especializados em tecnologia para acompanhar a transformação digital, mas o país tem um problema: dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estimam que o Brasil terá uma demanda de 420 mil profissionais de tecnologia até 2024, mas só forma 46 mil pessoas por ano. Existe um gap de talentos para atender a nova economia e as Edtechs buscam reduzir esse déficit com a oferta de cursos para a formação da força de trabalho de tecnologia, com iniciativas de upskilling e reskilling. A educação profissional também se provou uma oportunidade para as startups, que têm atraído cada vez mais alunos e investimento.
“Ainda vai demorar para atingirmos um ponto de equilíbrio entre a demanda e a oferta de profissionais de tecnologia. As empresas vão investir um bom tempo em educação porque as faculdades de ciências e engenharia da computação formam um número muito pequeno de pessoas, mas a base de empresas de tecnologia é crescente”, pontua Felipe Paiva, CEO da Let's Code. “A demanda por esses profissionais só está crescendo e o déficit tende a aumentar. Pode ser que cheguemos em um equilíbrio, mas sempre vai haver uma altíssima demanda porque a digitalização é um caminho inevitável”.
Com cursos de programação, a Let’s Code é apenas uma das Edtechs que buscam resolver o gap de profissionais para a área de tecnologia. O mercado está movimentado. Em outubro, a escola de formação de profissionais de tecnologia Trybe anunciou ter recebido um investimento de R$ 145 milhões. Um mês antes, a Edtech Tera lançou um curso online para formação de programadores iniciantes.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Ao apostar no empreendedorismo interno, as empresas aproveitam o talento dos colaboradores e aumentam as chances de inovar de forma acelerada.
Com produtos enlatados, hambúrguer e linguiça de cogumelo, a foodtech Cogumelado quer trazer uma boa experiência para quem busca comer menos carne.
O ecossistema brasileiro de startups de impacto está ganhando forma. As soluções podem ajudar empresas a atingirem as metas ESG e governos a lidarem com questões socioambientais.
Os dados são centrais no Open Finance, mas nem sempre os bancos conseguem gerar valor a partir das informações. Startups ajudam a criar melhores produtos de finanças abertas com a conversão de dados dos usuários em insights.
O Brasil tem potencial de ser destaque em alguns temas, como biodiversidade e saúde. É essencial aproximar a ciência do mercado e sistematizar uma estratégia para fomentar a formação de um ecossistema nacional de soluções.
A visibilidade de ponta a ponta das cadeias de suprimento aumenta a resiliência das operações logísticas, como explica Bart De Muynck, Chief Industry Officer da project44, em entrevista à THE SHIFT. Entretanto, o setor ainda é resiste...
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso