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ACATE, Centro de Inovação em Florianópolis (Crédito: Divulgação)
INOVAÇÃO

Brasil sente retração, mas IA abre caminho para hubs de startups como Recife e Florianópolis

O valor global dos ecossistemas de startups caiu 31% desde 2024. Para o Brasil, a adoção de IA, fortalecimento do capital local e foco em inovação aplicada são caminhos para evitar ficar para trás, segundo o Global Startup Ecosystem Report 2025

Desde 2024, o valor agregado dos ecossistemas de startups caiu 31%, refletindo uma desaceleração no volume de investimentos, no número de saídas (exits) e na reciclagem de capital. De acordo com o relatório “Global Startup Ecosystem Report 2025” (GSER), produzido pela Startup Genome, que analisou dados de mais de 5 milhões de startups em 350 ecossistemas ao redor do mundo, a mediana de redução do valor dos 20 maiores ecossistemas foi de 24%. 

Apesar da retração, desde 2019, o crescimento anual composto do valor dos ecossistemas ainda é de 11%, quase quatro vezes mais rápido que o crescimento médio das economias globais. Entre os fatores de retração estão a queda nos investimentos em estágios iniciais (Seed e Série A), que diminuíram mais de 60% desde o pico de 2021, e um colapso nas grandes saídas (exits acima de US$ 50 milhões), que encolheram 40% globalmente.

Como outros relatórios já haviam apontado, a Inteligência Artificial (IA) é hoje o setor que mais cresce no ecossistema global de startups:

  • Startups de IA e Big Data receberam 40% de todo o investimento de venture capital em 2024, contra 26% em 2021.
  • O crescimento dos investimentos em IA foi de 33% apenas no último ano, superando qualquer outro setor.
  • Ecossistemas como Paris, Delhi, Istambul e San Diego dobraram o número de startups nativas de IA entre 2021 e 2024. Já Toronto, Shenzhen, Xangai e Mumbai viram o financiamento para IA crescer mais de 10 vezes no período.

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