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Retenção de talentos vai além do salário: reconhecimento contínuo e alinhamento de propósito trazem bons resultados (Crédito: Freepik)
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Salário importa? Nem tanto, se houver reconhecimento e flexibilidade

Estudo da Korn Ferry mostra como empresas estão reinventando salários, cargos, benefícios e estratégias de retenção em um cenário global volátil

Por Soraia Yoshida 01/08/2025

Pelo menos 66% das organizações planejam ou já aprovaram reajustes salariais em 2025, com foco em retenção de talentos e correção da defasagem inflacionária, de acordo com um estudo da Korn Ferry. Para o Brasil, a projeção é que posições executivas terão pelo menos 5%, profissionais seniores e gerentes médios receberão 5,4%, profissionais em cargos juniores terão aumento de 5,5% e a média dos funcionários, 6,7%. Já para a Mercer, os aumentos salariais globais em 2025 devem girar em torno de 4% em média, com maior pressão em mercados inflacionários como América Latina e Europa Oriental.

Os principais fatores que estão puxando essas mudanças são:

  • Inflação: 41% dos RHs e lideranças de empresas citam o ambiente inflacionário que reduz o poder de compra.
  • Retenção de talentos: 40% das empresas estão aumentando salários para segurar talentos considerados críticos.
  • Concorrência externa: 35% ajustam salários para se manterem competitivas no mercado diante da escassez de determinados profissionais.

Ainda assim, 28% das organizações não pretendem aumentar salários além dos ajustes anuais já orçados, aponta a Korn Ferry. Isso deve gerar tensões e tornar ainda mais desafiador o trabalho de retenção nessas organizações. A alternativa? Trabalhar com reforço da cultura organizacional e rituais de reconhecimento. 

Retenção de talentos vai além do salário

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