A discussão sobre se a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, mais conhecida como COP26, representou um avanço ou um fracasso ainda está sendo debatida nas letras miúdas de acordos assinados por governos. Mas há uma certa unanimidade quando se olha para a participação das organizações privadas e instituições que mesmo não presas por obrigações, saíram na frente para reivindicar regras mais claras para o mercado de carbono, metas mais ousadas para diminuição de emissões e agendas mais verdes e sociais para os negócios e a cadeia produtiva.
“Houve alguns desenvolvimentos decididamente positivos: pela primeira vez, a natureza está firmemente na agenda do clima. O papel crítico de atingir a meta de 1,5°C agora está embutido nas negociações. O evento reconheceu e avançou o papel das comunidades indígenas e locais. Forneceu um livro de regras para a cooperação internacional por meio dos mercados de carbono. E reconheceu formalmente a necessidade de acabar com os combustíveis fósseis, mesmo que não oferecesse um plano decisivo para isso”, escreveu Joel Makower, CEO e cofundador do GreenBiz Group, que conecta empresas para a transição para uma economia verde. Em seu blog, ele destaca as razões que fizeram desta conferência a “COP dos negócios”.
Entre os motivos o fato de que mais de mais de 40 empresas assinaram o Net Zero Carbon Buildings Commitment, comprometendo-se a tomar mais medidas para descarbonizar construções e ambientes corporativos em seus portfólios e atividades de negócios, representando uma receita anual de US$ 85 bilhões. Ao final da década, a expectativa é que essas empresas terão atingido alguns objetivos claros:
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