s
TENDÊNCIAS

Brasil se prepara para, finalmente, ter sua Taxonomia Sustentável

Fundamentais para atrair investimentos para o plano de transição ecológica, taxonomias são instrumentos complexos, que podem trazer vantagens competitivas para empresas

Por Silvia Bassi 10/10/2023

Demorou, mas parece que o Brasil finalmente terá sua taxonomia sustentável, que deve alinhar o país às mais de 30 nações que já criaram ou estão testando as suas taxonomias. O instrumento visa atrair investimentos públicos e privados necessários para materializar a transição ecológica do país, apoiando a execução de sete metas ambientais e quatro sociais.

Até o dia 20 de outubroPlano de Ação da Taxonomia Sustentável Brasileira, elaborado pelo Ministério da Economia, está aberto para consulta e contribuições públicas. Depois da consulta pública, o plano será apresentado em novembro, na COP28, para o crivo do mercado internacional. A ideia é que a taxonomia fique pronta para ser lançada na Cúpula do Clima da ONU, no final de 2024, sendo obrigatória no país em janeiro de 2026.

As regras definidas no plano da taxonomia brasileira criam um padrão de classificação para oito diferentes atividades econômicas, tendo como base referências internacionais (especialmente da União Europeia) e a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). São elas: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; Indústrias extrativas; Indústria de transformação; Eletricidade e gás; Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação; Construção; Transporte, armazenagem e correio; Serviços sociais para a qualidade de vida.

Tarefa complicada

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

O novo papel do design: mediador entre humanidade, tecnologia e impacto

Tendências

O novo papel do design: mediador entre humanidade, tecnologia e impact...

Relatórios apontam como o design ultrapassa a estética para atuar como agente de mudança em experiências, políticas de inclusão e impacto ambiental

Kasley Killam: saúde social como vantagem competitiva nas empresas

Entrevista

Kasley Killam: saúde social como vantagem competitiva nas empresas

A cientista social Kasley Killam mostra que a conexão entre pessoas no trabalho aumenta a colaboração, inovação, resiliência e qualidade das entregas

Indústria puxa boom dos edifícios inteligentes até 2030

Inovação

Indústria puxa boom dos edifícios inteligentes até 2030

Fábricas e data centers impulsionam crescimento global de smart buildings em busca de eficiência e sustentabilidade

Transformação digital na América Latina: o salto bilionário guiado pelo Brasil

Inteligência Artificial

Transformação digital na América Latina: o salto bilionário guiado...

De IA a inclusão financeira, a região prepara salto de eficiência — com o Brasil na linha de frente

Nuvem e IA ultrapassam US$ 1 trilhão e inauguram era da IA Agêntica

Tendências

Nuvem e IA ultrapassam US$ 1 trilhão e inauguram era da IA Agêntica

Relatórios da Bessemer e Google Cloud mostram como a IA Agêntica impulsiona crescimento trilionário, ROI acelerado e novos superunicórnios no setor de nuvem

Empresas adotam IA sem plano e colhem riscos em vez de retorno

Inteligência Artificial

Empresas adotam IA sem plano e colhem riscos em vez de retorno

Apesar da popularização das ferramentas de IA, ainda falta clareza, políticas e treinamento. O uso incorreto expõe empresas a riscos e desperdícios de potencial.