Quem viajou para os Estados Unidos antes do 11 de setembro, consegue perceber uma grande diferença entre os atuais procedimentos de segurança dos aeroportos e aqueles que eram aplicados antes dos ataques de 2001 às Torres Gêmeas. No atentado, terroristas sequestraram 4 aviões, o que reverberou na intensificação do controle de passageiros nos terminais e aeronaves em todo o mundo. As mudanças fizeram o governo federal dos EUA gastar mais de US$ 62 bilhões em segurança aeroportuária na primeira década após o ataque.
O diretor de segurança da aviação e cibernética da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), Matthew Vaughan, afirmou ao South China Morning Post que as regras globais da aviação foram revisadas oito vezes desde 2001 para garantir que os protocolos de segurança sejam relevantes nas áreas que precisam ser protegidas.
Novos equipamentos de segurança foram adicionados aos aeroportos, alguns logo após o ataque e outros anos depois. Um deles é o scanner de ondas milimétricas, que escaneia todo o corpo dos passageiros para detectar possíveis objetos escondidos sob a roupa. O dispositivo foi adicionado ao processo de embarque em 2010, após um homem-bomba que fracassou em um ataque ser apreendido em um voo.
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