A expectativa dos fabricantes é de queda de 14,6% nas remessas deste ano, mas um relatório indica que a situação poderia ser muito pior. A salvação pode estar no 5G
A combinação da “travada chinesa” no início do ano, com a crise econômica global causada pela Covid-19, gerou um paradoxo no mercado de smartphones: embora o uso dos dispositivos tenha crescido muito no primeiro trimestre em todos os países, as remessas mundiais de novos aparelhos caíram 11,7% no primeiro trimestre de 2020, segundo um novo relatório do IDC, configurando a maior taxa de queda por trimestre desde o Q2 de 2013.
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Foram 275,8 milhões de unidades “shipadas” nos primeiros três meses de 2020, contra 312,3 milhões em 2019. “O que começou como um problema de cadeia de suprimentos limitado à China tornou-se um problema global por causa da crise econômica nos outros países”, diz a diretora de pesquisas do IDC, Nabila Popal, responsável pelo relatório.
Um relatório liberado nesta terça-feira pelo Gartner estima que as remessas globais somadas de computadores, smartphones e tablets vão cair 13,6% este ano, e que a queda global em 2020 nos smartphones será de 14,6%. Mas o Gartner diz que se não fosse a pandemia, o tombo poderia ser pior. O relatório estima que as vendas só não cairão mais porque a quarentena global levou a um aumento do uso dos dispositivos de forma geral, especialmente para trabalho em home office. Serão 1,9 bilhão de equipamentos vendidos em 2020, contra a estimativa anterior de 2,16 bilhões, segundo o Gartner.
O 5G pode ser um catalizador de mudança: vai representar 11% de todas as vendas em 2020, mas pode puxar para cima o interesse dos consumidores em mudar de aparelho para ter melhores conexões. E só para completar o contexto, um colateral do home office no tipo de conexão: os usuários estão jogando o tráfego de dados, voz e vídeo para suas redes Wi-Fi domésticas, reduzindo o uso de redes móveis de dados em casa.
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