Junto com a digitalização, vem a demanda por mais software. Como resultado, o trabalho dos desenvolvedores cresce. Isso quando se encontra desenvolvedores em um mercado marcado pelo gap de talentos. O problema pode ser minimizado com o uso de plataformas Low-Code (pouco código) e No-Code (sem código), que reduzem ou até zeram a quantidade de código necessário para construir um software. Startups brasileiras, como Abstra, Zeev e Fluna, já oferecem soluções do tipo para resolver o problema global de oferta e demanda de programadores. A perspectiva é que o mercado cresça cada vez mais puxado pela transformação digital mundial.
“Os modelos tradicionais de desenvolvimento de software estão mal equipados para atender a as demandas da era digital. Em um ambiente típico, os usuários de negócios definem seus requisitos para os programadores, que desenvolvem aplicativos com base nessas especificações. O processo envolve várias iterações para acomodar mudanças e correções de bugs. Se os usuários não articularem claramente seus requisitos ou se os desenvolvedores interpretam incorretamente as solicitações, podem ocorrer atrasos, estouros de orçamento e desalinhamento entre as áreas de TI e negócios. Como os aplicativos não podem ser desenvolvidos sem codificadores, a escassez de conhecimento técnico cria gargalos e alimenta as guerras de talentos em todo o setor”, explica a Deloitte sobre os desafios enfrentados pelas empresas.
O movimento busca mudar esse cenário ao facilitar o desenvolvimento de aplicações, permitindo que até quem não é da área de Tecnologia da Informação possa construir software. A grande diferença entre as plataformas é que o Low-Code ainda requer alguma quantidade de código e conhecimento de programação, enquanto o No-Code elimina essa demanda. Em artigo publicado na Harvard Business Review, Chris Johannessen, Diretor de Transformação Digital do Axis Group; e Tom Davenport, autor e professor visitante na Universidade de Oxford, pontuam que as soluções de pouco código são tipicamente usadas por desenvolvedores profissionais ou empregados híbridos das áreas de negócios e TI para aumentar a produtividade. Já aquelas sem código são adequadas para profissionais não técnicos, conhecidos como desenvolvedores cidadãos (citizen developers, em inglês).
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