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Unsplash/Lagos Techie
STARTUPS

Falta de profissionais de tecnologia: uma oportunidade para as Edtechs

As empresas têm sofrido para preencher as vagas de tecnologia, mas as startups de educação profissional buscam solucionar esse descompasso

As empresas precisam de funcionários especializados em tecnologia para acompanhar a transformação digital, mas o país tem um problema: dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estimam que o Brasil terá uma demanda de 420 mil profissionais de tecnologia até 2024, mas só forma 46 mil pessoas por ano. Existe um gap de talentos para atender a nova economia e as Edtechs buscam reduzir esse déficit com a oferta de cursos para a formação da força de trabalho de tecnologia, com iniciativas de upskilling e reskilling. A educação profissional também se provou uma oportunidade para as startups, que têm atraído cada vez mais alunos e investimento.

“Ainda vai demorar para atingirmos um ponto de equilíbrio entre a demanda e a oferta de profissionais de tecnologia. As empresas vão investir um bom tempo em educação porque as faculdades de ciências e engenharia da computação formam um número muito pequeno de pessoas, mas a base de empresas de tecnologia é crescente”, pontua Felipe Paiva, CEO da Let's Code. “A demanda por esses profissionais só está crescendo e o déficit tende a aumentar. Pode ser que cheguemos em um equilíbrio, mas sempre vai haver uma altíssima demanda porque a digitalização é um caminho inevitável”.

Com cursos de programação, a Let’s Code é apenas uma das Edtechs que buscam resolver o gap de profissionais para a área de tecnologia. O mercado está movimentado. Em outubro, a escola de formação de profissionais de tecnologia Trybe anunciou ter recebido um investimento de R$ 145 milhões. Um mês antes, a Edtech Tera lançou um curso online para formação de programadores iniciantes.

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