Dados existem em abundância, mas não têm valor até que alguém os manipule e transforme. Essa lógica inspirou o matemático britânico Clive Humby a dizer que “os dados são o novo petróleo”, em 2006. Devemos refinar os dados para torná-los produtos e serviços úteis. Só então eles se tornarão valiosos. “Infelizmente, para muitas pessoas, a frase parece sugerir que nossos dados pessoais são como um poço de petróleo jorrando em uma fazenda no Texas e que deveríamos reivindicar uma participação acionária nos lucros decorrentes desses dados”, provoca Tim O'Reilly, fundador e CEO da O'Reilly Media, em artigo para The Information.
Na sua opinião, o mais correto seria encarar os dados como areia. Tão abundante tanto, mas realmente desprovida de valor até que seja transformada em argamassas, concretos, vidros, silício. Não se extrai muito valor dos grãos de areia sem antes submetê-los a processos de produção tão caros quanto os produtos derivados.
O silício é uma matéria-prima essencial no semicondutor de óxido metálico-silício, mas não nos perguntamos "Qual é o valor da areia?" O valor é claramente criado pelas novas ideias e processos de fabricação que usam o silício como matéria-prima e nas aplicações que os chips semicondutores, por sua vez, tornam possíveis.
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