Em cinco anos, o número de companhias certificadas como B-Corps, ou Empresas B, triplicou para 3500. A demanda pela Certificação B Corp aumentou 23% globalmente no ano passado, enquanto os registros para a Avaliação de Impacto nos Negócios (BIA) da B Corp tiveram um aumento de 60%. Espalhadas por 70 países, essas empresas atuam em diferentes segmentos, mas juntas sinalizam uma mudança global nas prioridades de negócios. Elas seguem algumas diretrizes com as quais milhões de consumidores se identificam: que é errado poluir o planeta e lucrar às custas do meio ambiente e da sociedade.
As B-Corps – ou Certified B Corporations – são empresas sociais verificadas pelo B Lab, uma organização sem fins lucrativos. O B Lab certifica empresas com base em como elas criam valor para stakeholders que não são acionistas, como seus funcionários, a comunidade local e o meio ambiente. Depois que uma empresa ultrapassa um determinado limite de desempenho nessas dimensões, ela faz alterações em seu estatuto corporativo para incorporar os interesses de todas as partes interessadas aos deveres fiduciários de diretores e executivos. Essas etapas demonstram que uma empresa está seguindo uma filosofia de governança fundamentalmente diferente de uma empresa tradicional centrada no acionista.
A abordagem Triple Bottom Line (tripé da sustentabilidade) para negócios inclui pessoas, planeta e prosperidade (ou lucros) e está alinhada com os princípios de uma B-Corp. Os consumidores esperam mais das organizações do que serem apenas clientes: a tendência do consumo voltado para o propósito vai continuar a crescer nesta década – juntamente com o poder de compra das gerações Y (millennials) e Z (gen zers). Uma pesquisa da DMS Insights já apontava em 2019 que “as marcas que implementarem a responsabilidade social vão falar diretamente com a Geração Z”. E um estudo mais recente da McKinsey apontava essa mudança claramente nos hábitos de consumo.
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