Ao usar serviços bancários pela Internet, comprar roupas em uma loja virtual ou aceitar os cookies de um site, compartilhamos dados pessoais com os prestadores desses serviços. O mesmo acontece ao usar apps mobile dessas empresas. Mas o que acontece com os nossos dados a seguir? Por quanto tempo são guardados? Para quem são repassados e por quê? Na correria do dia a dia, a maioria de nós não se detém muito nessas questões. Mas se quisermos encontrar as respostas, elas geralmente estarão disponíveis hoje nas declarações de privacidade, densas e repletas de jargões.
Para termos condições de saber rapidamente como as organizações coletam, processam e compartilham os nossos dados, a comunidade acadêmica vem estudando há anos a possibilidade de uso de rótulos, semelhantes aos que estamos acostumamos a consultar nos alimentos para saber informações nutricionais e os ingredientes usados para fabricá-los, e em produtos eletroeletrônicos da linha branca, sobre o consumo de energia. A premissa é que de posse das informações adequadas, os consumidores conseguem fazer escolhas mais benéficas.
Há registros de estudos sobre as chamadas privacy labels desde 2001. Em 2018, a partir da vigência do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia (UE), várias organizações holandesas propuseram a criação de um padrão aberto para rotulagem de dados pessoais, mas o projeto não decolou. O European Design também tentou. Países europeus, a própria Comissão Europeia, organizações como DigitalEurope.org e a academia têm trabalhado ainda em rótulos de privacidade com foco em segurança para produtos de Internet das Coisas.
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