Sete meses de isolamento social e a ansiedade está batendo forte. Não há videoconferência que dê conta. Você contaria o que anda sentindo e, principalmente, como anda se sentindo para seu chefe? E se fosse um robô? Surpreendente, uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (08/10) revela que 86% das pessoas estão abertas a ter um robô como terapeuta ou conselheiro, em lugar de se abrir com seu chefe direto. E isso no Brasil.
“É uma questão um pouco complicada falar sobre depressão, ansiedade, solidão, há pouco tempo as pessoas não davam a importância necessária a esses temas”, diz Maicon Rocha, Gerente Sênior de Soluções de Recursos Humanos da Oracle. A empresa de tecnologia, em parceria com a Workplace Intelligence, ouviu mais de 12 mil funcionários, gerentes, líderes de Recursos Humanos e executivos C-level em 11 países. Alguns resultados do AI@Work Study 2020 como esse citado há pouco mostram uma guinada em pensamento. Outros ficam no campo do esperado, já que afinal de contas estamos em 2020 e uma pandemia corre solta lá fora.
A pandemia da Covid-19 afetou negativamente 78% dos trabalhadores ouvidos na pesquisa, que definiram 2020 como o ano mais estressante que já viveram. Ao detalhar esse impacto, 85% admitiram ter sido afetados por insônia, sentimento de isolamento dos amigos, dificuldades no relacionamento com a família, diminuição da felicidade em casa, problemas de saúde física e de saúde mental. A quebra no fluxo casa-trabalho-casa também fez com que uma boa parte da força de trabalho tenha aumentado sua carga horária. Dos respondentes, 52% disseram que estão trabalhando mais no esquema remoto, enquanto 35% chegam a fazer mais de 40 horas extras no mês. De fato, 41% disseram que não há mais distinção entre vida profissional e vida pessoal.
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E aí veio a pandemia e todos tivemos que trabalhar de casa. Mas para muitas das empresas, que sequer cogitavam permitir trabalho remoto em tempos saudáveis, a pandemia teve efeito disruptor imediato.
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