Com a missão de criar um padrão global de privacidade, onde as pessoas possam tomar decisões informadas sobre onde devem estar seus dados pessoais enquanto desfrutam dos benefícios da Internet, a Mine, empresa israelense fundada por três empreendedores, investidores e geeks, como eles gostam de se auto-referir, acaba de abrir as portas no Reino Unido. E já se prepara para iniciar atividades também nos Estados Unidos.
“Estamos iniciando o futuro da propriedade de dados”, afirma Gal Ringel, co-fundador e CEO da startup, que já levantou 2,7 milhões de euros há dois anos, e uma rodada liderada pela Battery Ventures. Em outubro do ano passado, a empresa foi escolhida pela gigante da tecnologia Intel como uma das 160 startups a ingressar no esquema de aceleração “Ignite”, um programa de 20 semanas que oferece orientação prática a startups pré-semente.
O aplicativo Mine funciona usando o que a empresa chama de algoritmos de aprendizado de máquina “não intrusivos”, que eliminam mensagens indesejadas das caixas postais. Os usuários recebem uma lista de empresas que atualmente mantêm suas informações pessoais e podem enviar um email solicitando que seus dados sejam excluídos com apenas um clique.
A ideia é tornar todos os usuários cientes de sua pegada digital e permitir que exercitem seu ‘direito a ser esquecido’. A EU-Startups relata que a Mine analisou quatro milhões de serviços digitais até o momento para determinar quais dados pessoais estão sendo armazenados.
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