Falar em vida pessoal e vida profissional torna-se cada vez mais difícil em um mundo ultraconectado. Melhor seria falar na versão de currículo que levamos para o trabalho: o “currículo oficial”, que reúne nossas habilidades técnicas, experiência e vivências; e o “currículo não oficial”, composto por nossa história relacional. “Sempre levamos nossa história relacional para o trabalho, só não fazemos isso conscientemente”, afirma a psicoterapeuta belga-americana Esther Perel.
Em sua apresentação em São Paulo durante o Flash Humanidades 2025, Esther falou sobre as relações que temos com o trabalho, que mudaram tanto nos últimos anos, principalmente após a pandemia. “Hoje, o trabalho não é apenas onde você ganha dinheiro para viver, mas onde busca significado, pertencimento e comunidade”, explicou a autora de “Casos e Casos”. Segundo Esther, vivemos uma transformação radical: “Saímos da economia da produção, passamos pela economia de serviços e agora estamos na economia da identidade”. O trabalho, que antes era um meio de sobrevivência, tornou-se o lugar onde as pessoas buscam propósito e desenvolvimento pessoal.
Esse fenômeno é amplificado pelo adiamento da constituição familiar: “Hoje, há um hiato de dez anos entre terminar os estudos e formar uma família. Nesse intervalo, o trabalho passa a concentrar todas as necessidades: financeira, social, comunitária”, explicou.
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