Mais de 100 fundos de capital de risco liderados por mulheres foram fundados na última década, boa parte deles direcionados para investir em empresas iniciadas por mulheres. Segundo dados do Crunchbase, as startups fundadas por mulheres receberam 7% do financiamento pre-seed e seed em 2023, pouco acima dos 5% captados em 2015. Apenas 1% do financiamento de capital de risco foi destinado a empresas lideradas por mulheres que buscavam investimento além de uma rodada da Série B. A questão é que quanto mais esses negócios crescem, menores as chances de encontrar um fundo liderado por mulheres com valores altos.
Além dos valores, existe a questão do persistente viés de que fundos liderados por mulheres só estão investindo em startups comandadas por mulheres por uma questão de gênero, e não de negócios. Um estudo realizado por pesquisadores do INSEAD apontou que o apoio exclusivo de investidoras pode sinalizar para outros investidores que uma startup está sendo financiada "porque é de mulher", o que tornaria mais difícil para as fundadoras obter mais dinheiro.
Segundo os autores do estudo, as mulheres empreendedoras precisam ter consciência desse preconceito e, se possível, buscar financiamento para sua primeira rodada com investidores mistos. Ou seja, até nesse ponto, as mulheres saem perdendo por depender de fundos liderados por homens que tenham uma visão e abordagem baseada em diversidade e equidade..
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Infraestrutura, processos e pessoas se tornam o verdadeiro teste de maturidade para escalar IA com impacto real nos negócios
Relatório global da Capgemini mostra por que tecnologia não é mais o gargalo — e como a lentidão organizacional ameaça a competitividade.
Dados do Women in the Workplace 2025 mostram que organizações com mais mulheres na liderança performam melhor, mas alertam para um possível retrocesso no avanço feminino
O ano em que ataques hackers, fraudes bilionárias, falhas de governança, bebidas adulteradas e deepfakes expuseram os limites das estruturas de segurança no Brasil e no mundo
Dados mostram que treinamento e desenvolvimento pesam cada vez mais na decisão de ficar ou sair de uma empresa — e que o maior gargalo não é orçamento, mas tempo para aprender
O novo relatório da Andreessen Horowitz mostra por que dados, identidade, segurança e infraestrutura deixam de ser “bastidores” e passam a definir quem escala — e quem fica para trás
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso
