A sustentabilidade é um must have. Segundo o relatório BrandZ Global 2020, da Kantar, 84% dos consumidores globais afirmam tentar comprar de marcas que apoiam causas com as quais se identificam. Já mais da metade dos entrevistados pela pesquisa "The Human Paradox: From Customer Centricity to Life Centricity", da Accenture, afirma que a pandemia os motivou a adotar um estilo de vida mais sustentável. A demanda do mercado ressoa na Arezzo&Co. O grupo apostou no blockchain para rastrear o couro usado na produção de calçados. O objetivo é dar transparência à cadeia do insumo. A tecnologia entra com a certificação da veracidade dos dados. A partir das informações dos elos da cadeia, é possível garantir as boas práticas socioambientais no processamento da matéria-prima. O compromisso é ter 100% da cadeia de fornecedores do grupo rastreada e certificada até 2024.
As empresas de moda precisam agir no interesse de todos os stakeholders, ressalta o relatório “The State of Fashion 2022”, da McKinsey. Consumidores, funcionários, fornecedores e investidores devem ser levados em conta na tomada de decisões. A consultoria acredita que a tendência é que mais marcas busquem modelos de negócios circulares, materiais mais verdes e tecnologias mais sustentáveis. Nesse cenário, é crescente o número de compromissos sustentáveis de companhias do setor. A Arezzo&Co é uma das marcas comprometidas a ser Net Zero até 2050. Outro compromisso público do grupo é ter 100% de transparência dos produtos para clientes até 2024, com informações de composição, origem e fabricação. A rastreabilidade do couro é um passo na trajetória ESG.
"O mercado cobra a moda pela responsabilidade por todo o ciclo de vida do produto. Nos calçados e acessórios com o couro como matéria-prima principal, há a adicionalidade da questão do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa. Queremos aumentar a participação no mercado estrangeiro, onde estão sendo criados mecanismos de barreias para produtos e subprodutos do couro com conexão com desmatamento. A única forma de provar que não estamos ligados ao desmatamento é criar um projeto de rastreabilidade”, explica a Head de sustentabilidade da Arezzo&Co, Suelen Joner.
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