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Entre 15 e 20 de setembro de 2022, a rede de blockchain Ethereum promoverá "The Merge", a maior alteração no funcionamento da mineração e validação de suas moedas
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Vem aí a grande fusão do Ethereum

The Merge (ou A Fusão) não só vai mudar como a criptomoeda da plataforma é minerada e validada, como também reduzirá em 99,95% o consumo de energia para gerar e validar essas moedas

Por Silvia Bassi 20/08/2022

A maior e, provavelmente, a mais importante atualização de software da história da rede blockchain Ethereum está programada para acontecer em setembro, entre os dias 15 e 20. Chamada The Merge (ou A Fusão) ela não só vai mudar como o ether (ETH) - a criptomoeda da plataforma - é minerada e validada, como também vai reduzir em 99,95% o consumo de energia para gerar e validar essas moedas.

Em gestação há anos, como parte de um longo road map de upgrades que vai até 2024, a mudança deverá também aumentar a segurança e a velocidade das transações - itens fundamentais para ampliar o escopo da plataforma. O ETH hoje é a segunda criptomoeda mais valiosa do mundo (market cap acima de US$ 220 bilhões): hoje existem 121 milhões de ether em circulação. Portanto não é difícil entender porque o extremo cuidado nessa mudança.

Proposta em 2013 pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin, a rede Ethereum entrou em funcionamento em 2015. A plataforma, como concebeu Buterin, vai além de ser uma rede blockchain para uma criptomoeda. A Ethereum foi projetada em um modelo Open para que os desenvolvedores pudessem criar aplicativos descentralizados (dapps) e tornou-se parte fundamental da DeFi, permitindo a criação de smart contracts e o nascimento dos NFTs, por exemplo.

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