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APRESENTADO POR Sensedia
Com mais de 300 mil cooperados em 24 estados brasileiros, a Unicred do Brasil é uma instituição financeira cooperativa singular: todos os seus cooperados também são donos do negócio e participam dos resultados. Especialista na área da saúde, criada há 34 anos, a instituição financeira cooperativa gera valor por meio de produtos e serviços financeiros focados no desenvolvimento sustentável dos cooperados, que incluem, além dos serviços tradicionais bancários, empréstimos e financiamentos com taxas menores que as das instituições de crédito tradicionais, investimentos com rendimentos superiores, e personalização dos serviços com consultoria financeira.
Com os cooperados movimentando sua vida financeira, e de suas empresas na plataforma, a adesão ao Open Banking entrou na estratégia digital da Unicred desde a primeira fase do programa, que iniciou em 2021. “Independente das obrigações regulatórias, nosso interesse era entrar em todas as fases, especialmente para receber dados transacionais e informações do usuário final, porque há mais valor agregado”, explica Luís Augusto Schüler, diretor de Produtos e Tecnologia na Unicred.
O caminho da empresa foi buscar parceiros de tecnologia que ajudassem a acelerar a entrada no Open Finance. “A gente via dois caminhos – desenvolver tudo ‘do zero’, ou buscar um parceiro”, diz Schüler. O segundo caminho foi escolhido.
“Conversamos com algumas empresas, incluindo a Sensedia. A Sensedia sempre foi muito transparente com a gente, ao dizer que ela, também, estava desenvolvendo a sua solução em sincronia com o que estava sendo modelado no arcabouço do Open Finance. Isso, somado ao fato de que já éramos parceiros deles de longa data, com soluções como o API Gateway, por exemplo, nos fez escolhê-los”, conta. “Foi uma aposta muito assertiva, porque a parceria funciona dia e noite”.
Com a parceria fechada com a Sensedia, o próximo passo foi integrar os sistemas legados com as novas tecnologias que poderiam surgir, além de garantir a escalabilidade para lidar com a possível demanda crescente por serviços do Open Finance.
“Além da preocupação com todo o sistema, é necessário que as instituições financeiras implementem APIs, assim como fez a Unicred, para permitir o compartilhamento de dados com terceiros, levando em conta que compartilhar dados dos clientes é uma preocupação crítica. Por isso, é preciso adotar medidas de segurança para proteção das informações, visto que o ambiente aberto demanda ainda mais segurança e governança”, analisa Natalia Cruz, head de Open Finance na Sensedia.
O projeto começou pela fase 3, obrigatória para a Unicred, e se expandiu para todas as fases, como conta Mateus Casanova Pereira, Gerente de Produtos na Unicred. “Desde o início já tínhamos clareza de que era importante entrar em todas as fases para aprender como funcionam as regras do jogo, porque esse roadmap do Banco Central é muito voraz. A gente nem consegue comemorar muito uma etapa porque logo em seguida já tem outra para ser alcançada”, brinca Pereira. A dimensão das exigências de tecnologia, diz ele, pode ser vista pelo crescimento da equipe dedicada ao Open Finance. “Em 2022 eram seis, sete pessoas na equipe. Estamos fechando 2023 com uma equipe de 31 profissionais”, explica.
“No final do dia, o Open Finance são dados. Eu preciso olhar os dados, transformá-los em informação e, essa informação, transformar em negócios. Esse é exatamente o nosso momento atual: como vamos criar oportunidades de negócios usando os dados coletados e aprendidos”, diz Pereira.
A partir daí, a Unicred começou a desenvolver produtos com o material que já tinha em mãos. É o caso do PFM (Gerenciador Financeiro Pessoal), recém-lançado, que entra no conceito “tudo #passapeloAPP” (o mote da campanha para incentivar os clientes a consentirem com o compartilhamento de seus dados financeiros com a Unicred).
“Esse é o primeiro produto da Unicred a utilizar dados de Open Finance”, explica o executivo. Outras frentes também foram abertas, como, por exemplo, o gateway de pagamentos UnicredPay, que embute os mecanismos de integrador de pagamentos, um dos entregáveis da fase 3 do Open Finance.
“O PFM é uma grande aposta nossa”, diz o executivo. Tanto para a fidelização dos cooperados, quanto para incentivar a adesão ao consentimento para o compartilhamento de dados. “Sem o consentimento eu não tenho dados e, sem os dados, não temos como entregar para os cooperados uma visão 360 graus do que eles têm, não só conosco, mas também com outras instituições financeiras, visando oferecer novos produtos e serviços de forma personalizada”, diz Pereira.
Nesse sentido, o uso de APIs (Application Programming Interfaces) é fundamental, como explica a head de Open Finance da Sensedia. “Todo o processo de integração se dá por meio de APIs, o que permite que as instituições financeiras otimizem a implementação por meio de uma entrega end-to-end, desde a categorização de dados, até a entrega da visão final da plataforma para o seu consumidor”, explica Cruz. “Isso permite às instituições financeiras utilizarem os dados do Open Finance como vantagem competitiva, além de revolucionar a forma e profundidade de relacionamento entre as instituições e seus usuários, por meio dos dados coletados do Open, assim como a Unicred está fazendo”, aponta ela.
As ofertas vão desde educação financeira, até facilitar a administração dos seus recursos financeiros concentrando todos os dados em uma só plataforma. Segundo os executivos, a média de mercado é que cada cliente de uma instituição financeira tem conta em pelo menos outras duas instituições, e esse perfil se repete também entre os cooperados da Unicred. Ser o agregador desses dados, portanto, é estratégico também do ponto de vista de competitividade frente aos concorrentes.
“O nosso PFM está hoje concentrado na fase 2 – dados de conta-corrente e cartões – mas queremos expandir, em uma próxima versão, para os dados de investimento”, explica Pereira. Um ponto importante da estratégia da Unicred é usar o PFM como moeda de troca: o aplicativo está sendo liberado de forma gradativa para os cooperados, e apenas para os que aderem ao Open Finance e autorizam o compartilhamento de dados de outras instituições com a Unicred.
Como o Open Finance ajuda a apoiar melhor os clientes? “Vou dar um exemplo. Embora nosso cartão de crédito seja o segundo melhor do mercado, temos clientes que ainda não o usam. Com os dados do Open Finance eu consigo saber a movimentação desses clientes e abordá-los mostrando os benefícios de usar o nosso cartão”, explica.
Para avançar na diferenciação, a tecnologia é, novamente, fator-chave. “Nós criamos um data lake, com uma estrutura de dados robusta, onde os dados ficam armazenados, seguindo os padrões de segurança e privacidade do Open Finance e da LGPD. Agora estamos avançando para tirar inteligência desses dados, por meio de ferramentas de tecnologia e de Inteligência Artificial”, explica Pereira. A análise dessas informações vai extrair insights valiosos.
O caso do CRM, por exemplo, que apoia os profissionais que ficam no atendimento dos cooperados na linha de frente (nas agências das cooperativas). O sistema elaborado pela Unicred permite ao gerente fazer ofertas muito mais informadas na hora de atender um cooperado que vai até a agência à procura de apoio financeiro. “Ele pode cruzar informações com os dados do Open Finance e até criar gatilhos – oferecer um novo pacote de seguros porque ele sabe que o cooperado comprou um carro novo”, explica.
“Alinhar negócios e tecnologia é um dos grandes desafios do Open Finance”, diz Pereira. Segundo ele, o Open Finance tem três grandes desafios. O primeiro é obviamente o regulatório com todos os seus cronogramas. “Mas isso é positivo, porque a cadência imposta pelo Banco Central fez do nosso Open Finance um sucesso reconhecido globalmente, graças ao apoio e expertise da Sensedia”, diz Pereira. O segundo desafio é o tecnológico, “principalmente quando começamos a conectar o legado com as novas iniciativas”. O terceiro desafio é costurar as iniciativas do Open Finance com as demais áreas da empresa.
“O Open acaba englobando literalmente todas as áreas da empresa – tecnologia, compliance, segurança, marketing, jurídico, negócios e produtos. Costurar essas prioridades, principalmente com os times de produto, é muito difícil, mas é fundamental para o sucesso“.
Para facilitar a vida dos times de produto na identificação das oportunidades, a equipe de tecnologia criou um processo de “entregar mastigado”. “Nós cruzamos três variáveis: o que o mercado está fazendo + o planejamento estratégico + o roadmap dos nossos produtos. E aí eu posso entregar a cada time de produto as sugestões do que faria sentido fazer com os dados de Open Finance. Para o crédito, para os seguros, para os investimentos, etc. Aí fica ao cargo deles decidir como implementar isso ao longo do trimestre ou do ano”, explica Pereira.
Em última instância, fica claro que a inteligência de negócios está entranhada no modo de trabalho da equipe de tecnologia. Na verdade, segundo Pereira, tecnologia e produto andam juntos e de mãos dadas dentro da Unicred. “Vou dar um exemplo. Uma das nossas metas estratégicas é aumentar nosso número de cooperados – queremos saltar para 1,5 milhão de cooperados. Para chegar a isso, uma das peças-chave é ter um processo de onboarding facilitado. Até há um tempo atrás nosso processo levava de quatro a cinco dias. Ao oferecer ao time de onboarding acesso aos dados do Open Finance, a partir do consentimento do cliente, ‘um caminhão de dados’ já está automaticamente disponível, acelerando o processo”, diz Pereira.
A arquitetura inicial do Open Finance, que foi concebida pela Unicred em parceria com a Sensedia, levou mais tempo para ser construída porque, segundo Pereira, isso facilitaria as outras etapas do processo. O modelo adotado faz com que, a partir dessa arquitetura, as conexões com parceiros, fornecedores e outros elementos do ecossistema do Open Finance sejam aceleradas por conta de APIs e da consistência dos dados. “Uma arquitetura de dados bem definida permite escalar melhor e permite atender as métricas que o lado regulatório do Open Finance exige”, diz Pereira.
O acompanhamento da saúde das APIs também é fator relevante de sucesso. Porque, no final das contas, todo esse ecossistema deriva de uma série de integrações e costuras entre o passado (o legado), o novo, o futuro e o ecossistema. E aí, brinca Pereira, o conceito de legado pode ser bem elástico: “tem que lembrar que qualquer coisa que entra em produção, no momento seguinte, já é legado, não importa a data”.
Dessa constatação deriva outro modelo mental da equipe de TI da Unicred: aprendizado constante, porque a tecnologia muda muito rápido, e previsibilidade. “Temos tentado antever os movimentos futuros para ter certeza de que temos conhecimento dentro de casa. Participamos ativamente dos grupos de trabalho e trazemos para dentro de casa o que está sendo discutido”.
A Unicred agora se prepara para o Drex, a moeda digital brasileira. “Quando o Open se conectar lá na frente com o Drex, vamos ver um gap tecnológico muito grande nas instituições. Daqui a dois anos, vai ser tão natural pedir um profissional com conhecimento em blockchain, quanto é hoje pedir um profissional com conhecimento em Java”, diz Pereira. Segundo ele, a ideia é preparar profissionais dentro de casa, criando processos de upskilling, e atrair novos profissionais.
(*) Conteúdo produzido em parceria com a Sensedia, pelo programa de Marketing Services da The Shift. A Sensedia é líder no mercado de APIs, oferecendo soluções de integração e consultoria a grandes empresas no Brasil e no mundo, em uma variedade de setores. Seu portfólio, além de uma plataforma API Management, inclui Adaptive Governance, Events Hub, Service Mesh, Cloud Connectors e equipes estratégicas de Professional Services.
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